CAOS NA UNIMED

A via-crúcis da ex-presidente da API no hospital da Unimed “bomba” nas redes sociais

Para completar o descaso, a enfermeira avisou que ainda ia se certificar se a médica que chegaria por volta das sete da manhã fazia o Doppler. Enfim, passamos a noite numa urgência de um hospital para NADA ser resolvido.

A via-crúcis da ex-presidente da API no hospital da Unimed “bomba” nas redes sociais

Hospital da Unimed — Foto:Da Internet

Como se já não bastasse o sofrimento em descobrir que está com uma filha doente durante a madrugada, a jornalista Marcela Sintônio, ex-presidente da API (Associação Paraibana de Imprensa), moradora de João Pessoa, passou por uma verdadeira ‘ via-crúcis’ para conseguir um atendimento no hospital da Unimed em João Pessoa.

Leia o desabafo da jornalista em sua Página do Facebook

SEM VITIMIZAÇÃO, SÓ DESABAFO.

Quando a saúde e a educação viram apenas um negócio, deixamos de ser cidadão (ã)s e passamos a ser mercadoria, com valor orçado de acordo com a condição financeira. Ao passar a madrugada com minha filha no Hospital da #Unimed-JP para nada ser resolvido, cheguei em casa, mirei o olhar no espelho e me senti uma grandessíssima idiota, igual aquele da música “Ouro de Tolo”, do saudoso Raul Seixas.

Desculpem o desabafo longo, mas preciso falar. Do contrário, seremos duas precisando de tratamento médico: Eu e Natália. No último dia 13, ela foi acometida por uma trombose no braço direito. Estava tomando remédio anticoagulante para não correr o risco de ter uma embolia pulmonar. Na noite de ontem, o braço voltou a doer e inchar, corremos para o hospital da Unimed, onde chegamos por volta das 23 horas.

Foi atendida pela médica plantonista, mas precisava do acompanhamento de um Neuro vascular que não fica de plantão, mas, de sobreaviso. Absurdamente, o telefone dele só dava na caixa postal. Mostramos a médica umas requisições de vários tipos de exames de sangue que já tínhamos em mãos e era necessário também um Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo no braço.

Pois bem, a médica aconselhou que minha filha ficasse no hospital em observação para fazer os referidos exames porque precisava de oito horas em jejum. As cinco da manhã, o técnico do laboratório apareceu e olhou as requisições. Resultado: só fazia um tipo de exame dos prescritos. Para completar o descaso, a enfermeira avisou que ainda ia se certificar se a médica que chegaria por volta das sete da manhã fazia o Doppler. Enfim, passamos a noite numa urgência de um hospital para NADA ser resolvido.

Fiquei indignada com o descaso, com a incompetência, mas ainda tive momento de reflexão em meio ao caos emocional. Pensei nas pessoas que chegam aos hospitais públicos e ficam a mercê da inércia do sistema de saúde, da má vontade dos profissionais e da incapacidade dos gestores de darem uma resposta às demandas do povo pobre, sofrido e acometido por todos os tipos de mazelas, inclusive, a social.

Todo esse problema teria sido causado por conta de tramites burocráticos que também podem ser considerados falta de sensibilidade humana da operadora de planos de saúde.

Dra. Ana Azevedo, era associada do plano de saúde da CAARJ (Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro), porém através de uma negociação comercial, desde 2008, a Unimed assumiu a carteira de clientes da CAARJ, com a condição de manter as mesmas condições e direitos aos associados.

COMPARTILHE

Bombando em Saúde

1

Saúde

Viroses chegaram mais cedo este ano: veja quando levar o filho para o consultório ou quando o caso é de hospital

2

Saúde

Senado aprova regulamentação de pesquisa científica com seres humanos

3

Saúde

“O treino de hoje tá pago”: cantor Flávio José surpreende web ao surgir em vídeo fazendo academia

4

Saúde

Hospital de Bananeiras realizará mais 300 cirurgias no próximo final de semana

5

Saúde

Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe