Saúde

Anticoncepcional aumenta riscos de trombose venosa, alerta especialista

Casos de trombose venosa têm recebido constante destaque e o ginecologista do Pronto Atendimento Campinense

​Anticoncepcional aumenta riscos de trombose venosa, alerta especialista

O surgimento da pílula anticoncepcional, na década de 1960, concedeu à mulher a liberdade sexual, o controle do ciclo menstrual, bem como permitiu a escolha do momento para a gestação. Atualmente, mais de 100 milhões de mulheres, em todo o mundo, utilizam esse método de contracepção, que é um dos mais populares e eficazes. Porém, a exposição de casos de reações ao medicamento tem se tornado cada vez mais comum, o que gera um alerta e põe em questão os seus benefícios.

Casos de trombose venosa têm recebido constante destaque e o ginecologista do Pronto Atendimento Campinense, Romeu Menezes, explica que o anticoncepcional pode, sim, aumentar as chances da mulher desenvolver o problema. Para evitar isso, é preciso ter cuidado e avaliar cada caso individualmente.

“Realmente há o risco, mas ele é pequeno.  Há pacientes com tendência à trombose e apresentam problemas, mas têm outras que tomam o anticoncepcional a vida inteira e não sofrem reações. O ideal, antes de tomar o medicamento, é fazer uma consulta mais detalhada para saber se há algum risco. Outros fatores também contribuem. Pacientes obesas, fumantes, com grandes varizes nas pernas, por exemplo, possuem mais tendência e não são candidatas a fazerem uso do anticoncepcional”, esclarece o especialista.

O médico também afirma que o ideal é orientar e procurar as situações de risco que cada mulher apresenta para, a partir disso, definir qual o melhor método de contracepção e tratamento de outros problemas. “Os anticoncepcionais também são usados no tratamento de algumas doenças, como no caso de muitas dores durante a menstruação, fluxo descontrolado, TPM ou alteração hormonal. Mas, como toda medicação, existem os efeitos colaterais como, por exemplo, sangramentos de escape e amenorreia, que é a ausência do fluxo menstrual”, ressalta Romeu Menezes.

Devido aos possíveis problemas, todos os detalhes precisam ser levados em consideração e avaliados durante a consulta. O ginecologista também alerta para os riscos de utilizar o anticoncepcional sem acompanhamento. “Como é um medicamento de fácil acesso e que não exige receita, algumas pacientes começam a tomar por indicação de alguém, mas sem a orientação do ginecologista. E ela pode correr risco sem saber”, finaliza.

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