Pandemia

Brasil completa 33 dias com média móvel de mortes por Covid acima de 1.000

A média móvel de mortes da doença é de 1.055. Já são 33 dias seguidos de valor acima de mil, o maior período da pandemia (o anterior era de 31 dias).

Brasil completa 33 dias com média móvel de mortes por Covid acima de 1.000

O consórcio também atualizou informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 21 estados. — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — O Brasil registrou 716 mortes pela Covid-19 e 30.231 casos da doença, nesta segunda-feira (22). Com isso, o país chegou a 247.276 e a 10.197.531 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia. A média móvel de mortes da doença é de 1.055. Já são 33 dias seguidos de valor acima de mil, o maior período da pandemia (o anterior era de 31 dias).

Os dados do país são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

O jornal Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.055, aumento de 4% em relação ao dado de 14 dias atrás (1.015). Isso representa uma situação de estabilidade.

O consórcio também atualizou informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 21 estados.

Foram aplicadas no total 7.251.645 doses de vacina (5.982.640 da primeira dose e 1.269.005 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.

As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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