Investimento

Com modificações no projeto, Hospital Metropolitano vai atender especialidades neurológicas e cardiológicas

Governo do Estado investiu R$ 150 milhões em unidade de saúde regional que vai atender a pacientes de todo o estado

João Azevêdo

Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires (Foto: Walla Santos).

O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires está sendo inaugurado nesta quarta-feira (04). A obra teve um custo de mais de R$ 150 milhões e oferecerá serviços voltados para o atendimento especializado das áreas de neurologia e cardiologia. A unidade contará com 226 leitos, sendo que 60 deles estarão na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

“Quando eu assumi o governo a Paraíba inteira tinha 76 leitos em UTI na Paraíba. Só neste hospital nós quase dobramos o número de leitos desta natureza. Os equipamentos são todos de última geraçãoa, oferecendo um serviço gratuito”, explicou o governador Ricardo Coutinho (PSB) em entrevista coletiva durante a inauguração da unidade.

O hospital oferecerá um serviço de referência, especializado. Haverá um controle por meio de regulação para que a população possa ter acesso à unidade.

“Quem vier para cá tem que vir referenciado. Ninguém vem para cá como se estivesse indo para um PSF. É um hospital de média e alta complexidade e que cumprirá um roteiro que estava completamente fora das nossas expectativas maiores, que era suprir uma área muito importante do ponto de vista epidemiológico da nossa população. 30% da mortalidade no estado são doenças do aparelho circulatório. A taxa de mortalidade do aparelho circulatório na pb é a terceira do Brasil 17% acima da taxa média de mortalidade do país”, destacou o governador.

Ricardo Coutinho comemorou a ampliação do atendimento à população por meio da construção das unidades de saúde que serão entregues até o final do ano.

“A Paraíba gastava R$ 5 milhões em recursos próprios todos os meses na Saúde. Hoje gastamos R$ 65 milhões todos os anos, isso sem este hospital, sem o hospital de oncologia em Patos, sem o hospital de Cacimba de Dentro, sem a ampliação do hospital regional de Picuí. E a contribuição do governo federal, que era de R$ 8 milhões por mês caiu para  R$ 4 milhões. Abrimos 10 hospitais, criamos mais de 1200 leitos, triplicamos o número de leitos em UTIs, temos que investir muito mais”, comemorou Ricardo.

Projeto modificado – O projeto original do hospital não era  se tornar uma unidade de referência, mas ser outro Hospital de Trauma, para desafogar o de João Pessoa. “Duplicamos o Trauma, mas a ideia inicial era fazer um hospital de trauma, que seria menor, para desafogar o de João Pessoa. Nas nossas contas ele custaria R$ 44 milhões de reais. Na época eu tive um encontro com a presidente Dilma em busca de recursos”, lembrou Ricardo.

Do governo federal só vieram R$ 22 milhões dos R$ 150 usados para a construção da unidade. No meio do processo descobriu-se que havia uma demanda que precisava ser atendida: uma unidade especializada em neurologia e cardiologia.

“Nós precisávamos desafogar o Trauma de João Pessoa mas precisávamos, também, atender este público. Os casos de infarto e AVC são atendidos pelo Trauma. Agora, com o Hospital Metropolitano sendo inaugurado, isso muda, a gente desafoga o Trauma e atende ao público que mais precisava. Nós qualificamos nossa rede hospitalar de média e de alta complexidade”, disse.

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