Normalizado na quarta

CRM-PB desinterdita médicos da UPA de Cruz das Armas após conseguir segurança para profissionais

A desinterdição foi executada no início da tarde desta terça-feira (14) após o CRM-PB constatar que a Guarda Municipal fará a segurança dos profissionais de saúde no local.

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Foto: Walla Santos/ClickPB/Arquivo

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) desinterditou eticamente o trabalho dos médicos que atendem na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz das Armas, em João Pessoa. A desinterdição foi executada no início da tarde desta terça-feira (14) após o CRM-PB constatar que a Guarda Municipal fará a segurança dos profissionais de saúde no local.

A equipe de fiscalização do CRM-PB esteve na unidade e constatou que a Guarda Municipal estava na UPA de Cruz das Armas no exercício da função, conforme ofício enviado pelo secretário de Saúde da Capital, Adalberto Fulgêncio.

Segundo o documento, a Guarda Municipal atuará “mediando conflitos e abordando eventuais exaltações por parte dos usuários, em conformidade com as orientações da Secretaria Municipal de Segurança Pública e do Comandante da Guarda”.

“Por ofício e contato telefônico, o secretário de Saúde Adalberto Fulgêncio nos garantiu que a Guarda Municipal vai zelar pela integridade física dos profissionais da unidade. Por este motivo, desinterditamos eticamente os médicos da UPA de Cruz das Armas”, explicou o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais.

A UPA de Cruz das Armas foi interditada eticamente pelo CRM-PB, mais cedo, nesta terça-feira após esgotar o prazo de 10 dias para que fosse providenciada a segurança adequada para garantir que os profissionais pudessem exercer a profissão com tranquilidade. A interdição ética teve início à zero de hoje. Com a desinterdição, o atendimento médico será normalizado a partir da zero hora desta quarta-feira (15).

Escala médica

No dia 25 de maio, termina o prazo para a direção da UPA de Cruz das Armas apresentar ao CRM-PB a escala completa dos médicos. “Médicos relataram que, por muitas vezes, atendem até 100 pacientes em um mesmo dia, por falta de outros profissionais. Infelizmente, isso não pode acontecer. É preciso que haja uma quantidade adequada de médicos para atender a população de forma segura”, disse o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

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