Escala

Hospital de Guarabira não terá médico obstetra neste domingo após interdição ética do CRM

CRM justifica medida alegando intenção de evitar sérios prejuízos e risco ao atendimento da população e à segurança do ato médico.

Hospital de Guarabira não terá médico obstetra neste domingo após interdição ética do CRM​

Hospital Regional de Guarabira — Foto:Reprodução

O setor de obstetrícia do Hospital Regional de Guarabira não terá médico de plantão neste domingo (28), após decisão do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) de fazer a interdição ética da médica obstetra que está na escala, por entender que apenas um profissional especialista não tem condições de atender as demandas e intercorrências que podem surgir ao longo do plantão.

O CRM constatou que a escala médica do hospital está incompleta para atender a demanda diária. “Para evitar sérios prejuízos e risco ao atendimento da população e à segurança do ato médico, o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) decidiu interditar eticamente a médica”, informou o Conselho.  

“Por vários dias fomos informados da escala limitada de médicos na área de obstetrícia. Não é seguro nem para o profissional nem para a população uma situação dessas. Seria necessário pelo menos dois médicos no plantão. Como o hospital não conseguiu mais um médico para dividir com a obstetra os atendimentos no plantão do domingo, optamos por interditar eticamente a médica que estava escalada, preservando a ela e a população”, disse o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais. 

O diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, explicou que, se mais um médico for escalado em tempo para o plantão do próximo domingo, será providenciada a imediata desinterdição ética da médica. “Também orientamos a Diretoria Técnica do hospital a formalizar uma denúncia ao CRM sobre a falta de profissionais nas escalas”, acrescentou o diretor. 

A interdição ética realizada pelo CRM-PB impede, exclusivamente, o médico de atender na unidade hospitalar. A medida tem o objetivo de preservar um atendimento médico de qualidade à população e também a segurança do ato médico, afirma o Conselho.

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