Dados do IBGE

Mais de 70% das pessoas que ficaram internadas por mais de 24h recorreram ao SUS, na Paraíba

A pesquisa aponta que, de modo geral, a internação através do SUS diminui conforme o aumento no rendimento domiciliar per capita.

Mais de 70% das pessoas que ficaram internadas por mais de 24h recorreram ao SUS, na Paraíba

O levantamento levou em consideração as internações que ocorreram nos 12 meses anteriores à data da entrevista e constatou que 5,1% da população paraibana ficou internada nesse período, o que equivale a 203 mil pessoas. — Foto:Pixabay/Imagem ilustrativa

Cerca de 74,2% das pessoas que precisaram ficar internadas, por mais de 24 horas na Paraíba, recorreram a atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), proporção essa superior à brasileira (64,6%), mas inferior à nordestina (77,8%). Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (4).

O levantamento levou em consideração as internações que ocorreram nos 12 meses anteriores à data da entrevista e constatou que 5,1% da população paraibana ficou internada nesse período, o que equivale a 203 mil pessoas.

A pesquisa aponta que, de modo geral, a internação através do SUS diminui conforme o aumento no rendimento domiciliar per capita, de forma que, entre os internados que não tinham rendimento ou ganhavam até um quarto do salário-mínimo, a proporção foi de 94,6%. Em seguida, estão aqueles casos em que o valor era de meio a um salário-mínimo (88,5%); mais de um quarto até meio salário-mínimo (85,9%); mais de um até dois salários-mínimos (49,7%); mais de dois até três (27,3%); mais de cinco salários-mínimos (6,8%) e mais de três a cinco (4,6%).

O uso do sistema para esse fim também foi mais comum entre as pessoas pardas que precisaram ficar internadas por mais de 24 horas no estado (82%), do que entre as pretas (70,6%) e as brancas (64,5%).

A PNS estima ainda que 310 mil pessoas, o que equivale a 7,8% da população paraibana, haviam deixado de realizar atividades habituais nas duas semanas anteriores à data da entrevista, por motivo de saúde, percentual que ficou abaixo das médias brasileira (8,1%) e nordestina (8,7%). Em 8,3% desses casos, o motivo de saúde que causou o afastamento estava relacionado ao trabalho.

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