Em São Paulo

Moradores de Avaí sofrem efeitos da saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos

O município contava com três profissionais cubanos e, agora, integra a lista de 33 municípios do Centro-Oeste Paulista que ficaram sem nenhum profissional e, por isso, com a atenção básica de saúde bastante prejudicada.

Moradores de Avaí sofrem efeitos da saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos

Avaí conta três especialistas, nas áreas de cardiologista, ginecologista e pediatra. — Foto:Reprodução

 Os moradores de Avaí (SP) estão sofrendo os efeitos da saída dos médicos cubanos que deixaram o programa Mais Médicos do governo federal.

Apenas alguns serviços,desde esta segunda-feira (26), como aferição de pressão, estão sendo feitos na cidade pelas equipes de enfermagem, já que não há nenhum médico nas Unidade Básica de Saúde (UBSs),

O município contava com três profissionais cubanos e, agora, integra a lista de 33 municípios do Centro-Oeste Paulista que ficaram sem nenhum profissional e, por isso, com a atenção básica de saúde bastante prejudicada.

Avaí não possui pronto-socorro e todos os atendimentos são por ordem de chegada UBS e ou então no programa Saúde da Família.

Segundo o Ministério da Saúde, quase todas as vagas (97,2%) para substituir os cubanos já foram preenchidas por profissionais brasileiros, como é o caso Avaí.

A situação em Avaí segue preocupando os usuários do sistema de saúde, pelo menos até que os novos médicos se apresentem – o prazo para isso é o dia 14 de dezembro.

Avaí conta três especialistas, nas áreas de cardiologista, ginecologista e pediatra. Segundo a prefeitura, eles devem ajudar a suprir a demanda da atenção básica neste período.

O Ministério da Saúde abriu 8.517 vagas em quase 3 mil municípios e 34 distritos indígenas após Cuba anunciar a saída do programa no último dia 14, alegando declarações ‘ameaçadoras’ do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Durante a campanha, Bolsonaro disse que expulsaria médicos cubanos com base na prova que valida diplomas estrangeiros para os profissionais da medicina atuarem no país (Revalida). Depois de eleito, propôs que, para permanecer no Brasil, os médicos cubanos deveriam se submeter a teste de capacidade, receber salário integral e ter a liberdade de trazer suas famílias ao país.

Em novembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou o Mais Médicos e autorizou a dispensa da validação de diploma de estrangeiros ao julgar ações que questionavam pontos do programa federal.

O balanço mais atual do Ministério da Saúde indica que, além dos 8.278 profissionais alocados, outros 21.407 tiveram a inscrição efetivada, mas sem a escolha do local de atuação. Ao todo, foram 30.734 inscritos com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) no Brasil.

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