Além da falta de ventilação, ela denunciou que as camas sequer levantam por falta de manutenção — Foto:Reprodução
Uma paciente divulgou um vídeo denunciando o sucateamento na enfermaria da Maternidade Frei Damião, em João Pessoa. Ela denuncia o calor insuportável e que no local não tem sequer um ventilador. A água do purificador, segundo a denúncia, não é gelada e as camas são quebradas.
“É uma coisa desumana deixar uma pessoa, com um clima tropical, numa enfermaria dessa tomando água quente, vestindo uma bata dessa e sem ventilador. Eu quero convidar a diretora da maternidade, Ana Márcia, a vir ficar comigo nessa enfermaria, 24 horas”, disse a paciente.
Além da falta de ventilação, ela denunciou que as camas sequer levantam por falta de manutenção. O colchão é de plástico, o que aumenta o calor, e as camas estão todas “destruídas”. Para ela, as condições no local são “falta de humanidade” da gestão para consertar os equipamentos.
A maternidade Frei Damião encaminhou nota de esclarecimento ao Portal ClickPB. A Direção da unidade esclareceu que todas as informações estão sendo apuradas e que, caso necessário, as medidas cabíveis serão adotadas no intuito de promover o bem-estar e a segurança dos usuários dessa instituição.
Confira a nota na íntegra:
A maternidade Frei Damião atende há 31 anos usuários de todo o Estado, com uma média de 300 partos e 1.500 atendimentos por mês, sempre comprometendo-se com a humanização e com as boas práticas do parto e nascimento.
A unidade segue, ainda, aumentando o número de atendimentos e serviços ofertados com olhar atento às necessidades dos pacientes.
A Direção da unidade esclarece que todas as informações estão sendo apuradas e que, caso necessário, as medidas cabíveis serão adotadas no intuito de promover o bem-estar e a segurança dos usuários dessa instituição.
Ressalte-se que, apesar da crise que atinge o país desde 2014, várias ações estão sendo emplementadas para a melhoria do serviço, a exemplo da qualificação da porta de entrada, através do Projeto AcolheSus.
Lamentamos, desta forma, o uso não autorizado de pacientes em um momento tão vulnerável, como é o pós-parto.
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