Saúde

Prefeitura de Caaporã não renova convênio e hospital da cidade deixa de atender pelo SUS

Segundo o Hospital Ana Virgínia, cerca de 130 pessoas deixarão de ser atendidas por mês

Prefeitura de Caaporã não renova convênio e hospital da cidade deixa de atender pelo SUS

Em ofício encaminhado nessa quarta-feira (22) à secretária de Saúde do município, Amanda Pereira, o diretor comunicou o fechamento da unidade. — Foto:Reprodução/Blog do Anderson Pereira

O Hospital Ana Virgínia, único de Caaporã na Grande João Pessoa a realizar atendimentos pelo SUS, deixa de atender pacientes pelo SUS a partir desta sexta-feira (24). De acordo com o diretor geral do hospital, Oliel Filho, a decisão foi tomada pela não renovação do convênio com a prefeitura.

Segundo o diretor Oliel, a Prefeitura de Caaporã estaria devendo cerca de R$ 240 mil a título de repasses e a situação se arrasta desde janeiro. Em ofício encaminhado nessa quarta-feira (22) à secretária de Saúde do município, Amanda Pereira, o diretor comunicou o fechamento da unidade.

“A gente começa a negociar o convênio, mas as coisas não avançam e terminam emperradas. Desde janeiro, quando assumimos a direção do hospital, aguardamos uma definição”, afirmou o diretor.

A Prefeitura de Caaporã emitiu uma nota na noite desta quinta-feira (23) contestando a versão da diretoria do Hospital Ana Virgínia em relação à suspensão de atendimento pelo SUS na unidade de saúde.

De acordo com a prefeitura, o contrato com a unidade de saúde está em fase de formulação e garante que o pagamento será feito de forma imediata. “Não poderíamos repassar recursos sem que houvesse um processo formal”, afirma a nota.

Confira a nota da Prefeitura:

Nota de esclarecimento

A Prefeitura Municipal de Caaporã vem a público esclarecer informações veiculadas sobre a suspensão do atendimento à população pelo do Hospital Filantrópico Ana Virginia em decorrência do suposto não repasse de recursos pelo poder público.

Informamos que firmamos o convênio com a unidade, pois trabalhamos pelo bem da população e queremos o melhor para o povo de Caaporã. Estamos em fase de formulação do contrato, que garante o pagamento de imediato. Não poderíamos repassar recursos sem que houvesse um processo formal.

Vale destacar ainda que repassamos à instituição os valores referentes aos meses de novembro e dezembro de 2016, deixados em aberto pela antiga gestão para que a população não ficasse desassistida.

Não vamos permitir que a saúde seja utilizada como cavalo de batalha e que o povo seja prejudicado por questões políticas. Queremos o melhor para a população de Caaporã e continuaremos trabalhando pela melhoria dos serviços

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