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Saúde alerta sobre importância de vacinação contra o sarampo

A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença.

Saúde alerta sobre importância de vacinação contra o sarampo

Em João Pessoa, as vacinas estão disponíveis nas Salas de Vacinação — Foto:Reprodução

A Secretaria Municipal de Saúde alerta sobre a importância da vacinação contra o sarampo. O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. A suscetibilidade ao vírus é geral e a única forma de prevenção é a vacinação.

Para prevenir a doença está sendo ofertada nos serviços da rede municipal de saúde, a vacina tríplice viral que protege crianças e adultos contra o sarampo, caxumba e rubéola. Em crianças a vacina pode ser administrada a partir dos 12 meses, com esquema sequencial da tetraviral aos 15 meses. Em adultos, a comprovação vacinal deve ser de duas doses da vacina tríplice viral, até 29 anos, a partir dessa idade, uma única dose será suficiente para comprovação vacinal, até 49 anos de idade. Já os profissionais da saúde, independentemente da idade, devem comprovar duas doses da vacina tríplice viral. 

“As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando que sempre é melhor prevenir do que as consequências de quaisquer adoecimentos”, orientou Fernando Virgolino, chefe da seção de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

Caso haja atraso na vacinação, crianças com até quatro anos ainda poderão receber a vacina com o componente varicela (tetraviral). Todos os três componentes desta vacina são altamente imunogênicos e eficazes, dando imunidade duradoura por praticamente toda a vida. A proteção inicia-se cerca de duas semanas após a vacinação e a soroconversão é em torno de 95%. 

Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de região livre do sarampo endêmico, junto com outros países da América. Porém, dados de 2017 apontam que uma nova disseminação da doença se iniciou. Até o mês de maio de 2018, foram registradas 2 mortes pela doença no estado de Roraima e, pelo menos, 103 casos confirmados.

Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. 

 As vacinas com vírus vivos atenuados não devem ser aplicadas em crianças com deficiência adquirida ou congênita, exceto os pacientes HIV positivos que poderão ser vacinados. As mulheres vacinadas deverão evitar a gravidez durante três meses, embora as gestantes quando vacinadas não deverão considerar a interrupção da gravidez. As crianças com neoplasias malignas e sob efeito de corticosteroides, imunossupressores e/ou radioterapia só devem ser vacinadas após três meses da suspensão da terapêutica. Está contraindicada a vacina para os indivíduos alérgicos ao ovo de galinha, à neomicina e à kanamicina. 

No Brasil, o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS), promove proteção contra várias doenças como hepatite A, HPV, pneumonias, raiva, meningite, influenza, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B, haemophilus influenzae B, rotavírus humano e tuberculose. 

Em João Pessoa, as vacinas estão disponíveis nas Salas de Vacinação, distribuídas nas Unidades de Saúde da Família (USF), nos Centro de Atenção Integral a Saúde (Cais), nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e no Centro Municipal de Imunização, antigo Lactário da Torre.

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