PL do Executivo

Câmara aprova criação da Lotojampa, loteria que poderá ser explorada em João Pessoa; entenda

O PLO 944/2022 aprovado institui o serviço público municipal de loteria no âmbito do Município de João Pessoa, denominado Loteria do Município de João Pessoa (Lotojampa).

Câmara aprova criação da Lotojampa, loteria que poderá ser explorada em João Pessoa; entenda

A Lotojampa poderá explorar quaisquer das modalidades de loterias, jogos e apostas previstas em Lei Federal, bem como as que venham a ser criadas, de maneira a assegurar recursos para o cumprimento de sua missão institucional, diz o projeto aprovado. — Foto:CMJP

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou, na sessão ordinária desta terça-feira (7), a criação da loteria da capital paraibana, a Lotojampa. O PLO 944/2022 aprovado, de autoria do prefeito Cícero Lucena, institui o serviço público municipal de loteria no âmbito do Município de João Pessoa, denominado Loteria do Município de João Pessoa (Lotojampa), destinado a angariar recursos financeiros em prol da seguridade e assistência social, além de saúde, cultura, esporte e lazer.

O serviço público de loteria do Município de João Pessoa poderá ser desenvolvido por meios físicos e virtuais, dentro dos limites territoriais do Município e será executado e fiscalizado pela Secretaria Municipal de Administração (Sead), que terá poderes de regulação, fiscalização e de penalização, podendo contratar empresas fornecedoras de infraestrutura e de solução tecnológica, obedecidas as regras próprias de licitações e contratos.

A Lotojampa poderá explorar quaisquer das modalidades de loterias, jogos e apostas previstas em Lei Federal, bem como as que venham a ser criadas, de maneira a assegurar recursos para o cumprimento de sua missão institucional, sendo vedada a comercialização ou registro de produtos lotéricos a menores de 18 anos e a incapazes civilmente. Os adquirentes dos produtos lotéricos devem se encontrar nos limites do território do Município, no caso de meio físico.

O projeto recebeu o voto contrário do vereador Marcos Henriques (PT). O petista alegou que a iniciativa não deu certo em diversas outras cidades do país e que a capital paraibana precisa de políticas públicas e ações de inclusão social. “Nossa cidade está cheia de problemas causados pelas chuvas, as Unidades de Pronto Atendimento (Upas) estão sem remédios. A gente está discutindo a criação de uma rede de apostas em loteria. O prefeito está invertendo valores. Nos municípios em que foi criado isso, criou-se uma fonte de corrupção, em nenhum deu certo. Está totalmente fora de contexto e equivocado. Sou contra, isso é um absurdo”, pontuou o vereador Marcos Henriques.

Já o líder da situação na CMJP, vereador Bruno Farias (Cidadania) defendeu a propositura destacando que o instrumento seria uma forma de incrementar a receita municipal. “Não há óbice legal para aprovação da matéria que vai azeitar a receita e destinar recursos para áreas que são essenciais da nossa cidade. Esse projeto está em consonância com o ordenamento jurídico, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu à unanimidade que a União não detém a exclusividade para tratar de questões desta natureza. Portanto, todos os entes federativos têm competência.”

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