E-commerce

Mercado Livre promete expulsar usuários que vendem livro pirata no marketplace

Com a parceria, a empresa promete tolerância zero com as fraudes e expulsar os usuários que vendem produtos irregulares.

Mercado Livre promete expulsar usuários que vendem livro pirata no marketplace

No ano passado, entidades que defendem os direitos autorais apertaram o cerco contra o Mercado Livre por causa do volume de livros piratas à venda no marketplace. — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — O Mercado Livre anuncia nesta semana que fechou um acordo de cooperação com a ABDR (associação que reúne autores e editores de livros) para combater pirataria e falsificação de títulos na plataforma.

Com a parceria, a empresa promete tolerância zero com as fraudes e expulsar os usuários que vendem produtos irregulares.

O Mercado Livre diz que tem ferramentas capazes de fazer a varredura lendo texto e imagem para identificar os produtos piratas e seus respectivos vendedores. Igor Donato de Araújo, gerente de proteção à propriedade intelectual do Mercado Livre, diz que o usuário infrator pode sofrer advertências ou ser banido da plataforma.

No ano passado, entidades que defendem os direitos autorais apertaram o cerco contra o Mercado Livre por causa do volume de livros piratas à venda no marketplace.

“Houve uma evolução entre o Mercado Livre e a ABDR. No passado, realmente houve essa questão de muitos anúncios com conteúdos de livros piratas no Mercado Livre, mas não é um fenômeno específico do Brasil. É algo mundial. Acho que os investimentos contribuíram para, se não acabar, reduzir drasticamente a problemática dos produtos ilegais”, diz Dalton Morato, advogado da entidade.

O Mercado Livre afirma que inabilitou 900 vendedores no ano passado e removeu quase 700 mil anúncios que infringiram direitos autorais e editoriais no Brasil.

O movimento acontece em meio ao aumento do escrutínio sobre o funcionamento do ecommerce no Brasil. O nome da empresa também foi parar, recentemente, no imbróglio dos representantes da indústria brasileira que acusam os marketplaces estrangeiros como AliExpress e Shopee de promover um camelódromo digital com mercadorias vendidas sem o devido pagamento de impostos.

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