Eficiência

Nova tecnologia pode deixar computadores mil vezes mais rápidos

O N3XT consiste na ideia de empilhar em camadas diversos componentes que, hoje, são independentes no interior do PC

Nova tecnologia pode deixar computadores mil vezes mais rápidos

A ideia é construir “prédios” usando menos espaço

Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, têm um plano para deixar os computadores mil vezes mais rápidos. O N3XT consiste na ideia de empilhar em camadas diversos componentes que, hoje, são independentes no interior do PC: memória, processador, controladores de recursos como USB, processador gráfico e etc, para criar uma doutrina de arquitetura que reduz espaço, aumenta a eficiência energética e melhora o desempenho computacional.

Hoje, os componentes que formam um computador são dispostos em placas, em uma orientação horizontal, ou como “em um bairro residencial, cheio de casas”, na associação feita pelos cientistas em entrevista ao site de notícias da universidade. A ideia é construir “prédios”, usando menos espaço e colocando todos os componentes, uns sobre os outros.

Um ponto central das vantagens relacionadas a essa abordagem é que o consumo de energia elétrica seria bem menor. Como a distância que a informação teria que percorrer de componente a componente cairia bastante no formato “prédio”, a quantidade de eletricidade usada seria menor do que aquela necessária para alimentar uma placa desenvolvida no formado “bairro”.

O mesmo raciocínio pode ser aplicado à performance do computador: como as distâncias a serem percorridas pela informação caem bastante, é possível atingir velocidades muito mais altas de troca de dados entre diferentes componentes. Na avaliação dos cientistas, os ganhos podem chegar a mil vezes o que os computadores horizontais de hoje conseguem.

Outro aspecto interessante do estudo é que os cientistas conseguiram driblar algumas limitações dos materiais usados para criar chips atualmente. Diversos estudos anteriores tinham falhado na missão de criar modelos em que circuitos integrados feitos de silício em orientação vertical funcionassem corretamente.

Contudo, apesar dos avanços realizados pelo estudo, os cientistas manifestam a impressão de que esse tipo de tecnologia está anos distante da realidade. Embora não existam grandes limitações tecnológicas para tornar esse tipo de arquitetura viável tecnologicamente, na avaliação dos pesquisadores, a indústria de semicondutores está profundamente investida nos padrões atuais. Isso provoca a necessidade de enormes investimentos em pesquisa e desenvolvimento que, no momento, não parecem interessar grandes nomes, como a Intel, AMD, Nvidia e ARM.

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