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Pesquisadores da UFPB desenvolvem remédio contra superbactérias

A tecnologia é destinada ao setor farmacêutico, para o combate a infecções causadas por superbactérias resistentes aos antibióticos e que, em muitos casos, são consideradas incuráveis.

Pesquisadores da UFPB desenvolvem remédio contra superbactérias

O composto é capaz de deter a ação dessas bactérias agressivas. — Foto:Reprodução

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveram um composto derivado do ácido selenoglicólico com ação antibacteriana e coadjuvante de antibiótico. De acordo com informações obtidas pelo ClickPB, a tecnologia é destinada ao setor farmacêutico, para o combate a infecções causadas por superbactérias resistentes aos antibióticos e que, em muitos casos, são consideradas incuráveis. 

A nova molécula foi desenvolvida no Laboratório de Pesquisa em Bioenergia e Síntese Orgânica – LPBS, por Petrônio Filgueiras de Athayde Filho, José Maria Barbosa Filho Brasileiro, Nathalie Helen Paes Barreto Borges, Helivaldo Diógenes da Silva Souza, Roxana Pereira Fernandes de Sousa, Bruno Freitas Lira e José Pinto de Siqueira Júnior. 

O composto é capaz de deter a ação dessas bactérias agressivas e, aparentemente, indestrutíveis, por induzir o bloqueio “da bomba de efluxo” de bactérias, sendo apropriado para o tratamento de doenças causadas por bactérias resistentes a antibióticos consagrados.

Bloqueio da bomba de efluxo — Para se ter uma ideia de como funciona esse mecanismo, o bombeamento ativo de antimicrobianos de dentro da célula bacteriana para fora dela produz resistência bacteriana a determinados medicamentos, ou seja, essas superbactérias desenvolvem um ciclo que assimila e expulsa o antimicrobiano, tornando-as imunes a eles. Contudo, a tecnologia impede justamente o “efluxo ativo”, desmantelando essa capacidade da bactéria e tornando-a novamente vulnerável aos antibióticos. 

Câncer — A pesquisa desses compostos na UFPB teve início em 2004. Além da patente gerada, a pesquisa gerou teses e dissertações, e estudos em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco vislumbram potencial do composto derivado do selenium contra o câncer de mama e  leucemia.

Confira o vídeo na íntegra abaixo:

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