Game of Thrones

Euron Greyjoy começa campanha para conquistar o ódio do público em segundo episódio

Episódio mostrou o início da guerra entre Daenerys e Cersei de uma forma que nenhuma das duas planejavam

Euron Greyjoy começa campanha para conquistar o ódio do público em segundo episódio

Game of Thrones é exibida na Brasil pela HBO. O próximo episódio da sétima temporada vai ao ar em 30 de julho, às 22h — Foto:Reprodução

Após um primeiro episódio que redefiniu as linhas gerais de Game of Thrones como há muito tempo não acontecia, o segundo capítulo da sétima temporada debruçou os personagens nessas novas configurações. Parte do episódio foi destinada a mostrar Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) e Cersei Lannister (Lena Headey) entendendo a necessidade de traçar estratégias agora que só sobraram grandes competidores na disputa pelo trono. Enquanto isso, no Norte, Jon Snow (Kit Harington) seguiu traçando planos em sua luta pessoal contra o Rei da Noite.

O novo episódio foi muito esclarecedor sobre o, por incrível que pareça, ainda misterioso Varys (Conleth Hill). O diálogo entre ele e Daenerys foi o mais sincero desde a primeira temporada sobre o personagem. Na temporada anterior, o vimos em missão de conseguir o apoio dos representantes do que sobrou das casas Tyrell e Martell – algo não muito difícil, levando em conta a óbvia inclinação a se posicionar do lado de qualquer um que esteja disposto a passar uma espada no pescoço de Cersei. No novo capítulo, Daenerys encontrou finalmente a viúva de Oberyn (Pedro Pascal), Ellaria Sand (Indira Varma) e, a sempre ótima em cena, Olenna Tyrell (Diana Rigg).

Ainda no núcleo de Pedra do Dragão, Tyrion Lannister (Peter Dinklage) explicou a todos seu planejamento de guerra e o papel de cada um dos exércitos que apoiam a mãe dos dragões. Os planos do Lannister seriam ótimos, se eles não estivessem focados apenas em Daenerys e levassem em conta também todo o background dos aliados. Em uma curta, porém visualmente ótima, cena de batalha, Yara (Gemma Whelan), Theon (Alfie Owen-Allen) e Ellaria foram surpreendidos por Euron Greyjoy (Johan Philip Asbæk) – está aqui a resposta sobre o presente que ele havia prometido à Cersei.

Após um retorno inexpressivo no primeiro episódio, Mindinho (Aidan Gillen) voltou a mostrar seu potencial para ser um dos maiores articuladores de Game of Thrones. Contudo, é visível que grande parte do sucesso dele em suas investidas passadas era fruto da presença massiva de peças fracas no tabuleiro – nesta altura do campeonato, com todas elas eliminadas, qualquer uma de suas jogadas passa a ser extremamente arriscada. O embate entre ele e Jon Snow (Kit Harington), que serviu para reforçar os laços sinceros de afeto do Rei do Norte por Sansa (Sophie Turner), foi um dos melhores momentos do episódio.

Falando em Stark, Arya (Maisie Williams), responsável por protagonizar a cena mais épica do episódio anterior, manteve o alto nível de suas aparições na novo ano. Dessa vez, ela esteve à frente de outro grande momento esperado por grande parte dos fãs: o retorno de Nymeria, desaparecida desde a primeira temporada. O reencontro das duas foi tão emocionante quanto impactante: ver o tamanho da loba várias temporada depois foi algo impressionante. E é claro: Torta Quente (Ben Hawkey) e a jovem juntos de novo, em um diálogo divertido, vale uma menção honrosa.

Na Cidadela, Sam (John Bradley) apareceu seguindo em uma missão que poderá render frutos essenciais para todos os outros núcleos dos Sete Reinos. O encontro dele com Jorah Mormont (Iain Glen) é uma avalanche de referências de toda a história de Game of Thrones, fazendo com que o espectador perceba que não há encontros ocasionais e que toda relação entre personagens pode – e provavelmente irá – reverberar em algo no futuro. A interação entre ele e o fiél escudeiro de Daenerys liga várias pontas e confirma o jovem aprendiz da Cidadela como um dos personagens mais carismáticos, corajosos e interessantes da trama.

A direção de Mark Mylod, que também assinou o capítulo anterior e terá seu nome no próximo, merece elogios. As transições entre cenas foram inteligentes e a forma como os núcleos diferentes se conectaram foi muito dinâmica. Sobre o roteiro e a construção dos personagens, é preciso cuidado com Daenerys: ao contrário de Jon, ela pode estar perdendo personalidade pela falta de iniciativa e pela necessidade vital de conselhos vindos de todos os lados para dar um passo que seja. O relacionamento de Jon e Sansa no Norte, brigando para defender suas posições e apostando nelas com suas vidas, é muito mais interessante que a frieza da nova fase da mãe de dragões. Vale prestar atenção em suas próximas decisões agora que sofreu um perigoso revés.

Game of Thrones é exibida na Brasil pela HBO. O próximo episódio da sétima temporada vai ao ar em 30 de julho, às 22h.

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