Turismo

Alagoa Grande recebe Rota Cultural Caminhos do Frio a partir de segunda-feira

A programação será aberta na segunda-feira (29), a partir da 19h, no Teatro Santo Ignêz e prossegue até o domingo, dia 4 de setembro.

Alagoa Grande recebe Rota Cultural Caminhos do Frio a partir de segunda-feira

A Rota Cultural Jackson do Pandeiro explora a região do Brejo paraibano, fomentando o comércio, a cultura e o entretenimento. — Foto:Portal Caminhos do Frio

A Rota Cultural Caminhos do Frio chega ao final da travessia cultural em Alagoa Grande – a 103 km da Capital – após dois meses apresentando a região do Brejo da Paraíba e enaltecendo a cultura, o artesanato, a gastronomia e os pontos turísticos contados pelos próprios artistas da terra e pequenos empresários que estão apostando no crescimento do turismo da região, cruzando nove municípios. A programação será aberta na segunda-feira (29), a partir da 19h, no Teatro Santo Ignêz e prossegue até o domingo, dia 4 de setembro.

A abertura oficial ocorrerá com espetáculo Noiva GT de Artes (resultado de oficina de artes cênicas). Durante toda a semana serão realizadas visitas ao Memorial Jackson do Pandeiro, ao Engenho Volúpia, cavalgadas, workshop de teatro e sua história, lançamento de livro, mostras de cinema, teatro, dança, entre outras atividades culturais. Confira a programação neste link.

Conhecida como Caminho do Frio, esta rota é formada por nove cidades (Areia, Pilões, Remígio, Solânea, Serraria, Bananeiras, Matinhas, Alagoa Nova e Alagoa Grande), cuja proposta é revelar o potencial turístico região e fomentar o crescimento do fluxo turístico, onde as temperaturas beiram os 12ºC nos meses de julho a setembro, período que é realizado o projeto cultural.

O festival é uma iniciativa do Fórum de Desenvolvimento Turístico Sustentável do Brejo Paraibano em parceria com o Governo do Estado, por intermédio da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Funesc, Sebrae, Associação Turística Cultural e Rural de Areia (Atura) e prefeituras dos municípios participantes.

Personalidades – O encerramento será em Alagoa Grande, terra de personalidades que marcaram a história da cultura e resistência, na voz e ritmo de Jackson do Pandeiro, assim como na voz da guerreira camponesa Margarida Maria Alves. 

A cidade cheira cultura. Não por isso tem o terceiro teatro mais antigo da Paraíba, o Santa Ignez, cenário para apresentação de peças, musicais e encontro de artistas, que não deixam de praticar o exercício de tornar permanente a história da cultura local sempre viva.

O teatro é um dos roteiros mais visitados da cidade e muitas dessas pessoas fazem questão de destacar a sua beleza arquitetônica como uma das grandes heranças da colonização portuguesa, exaltando o seu estilo Barroco, como uma das preciosidades no brejo paraibano. “É um dos mais bonitos teatros da nossa Paraíba. Para quem gosta de arquitetura Barroca venha conhecer”, destaca uma turista nas redes sociais.

Alagoa Grande presta uma homenagem ao seu filho maior, Jackson do Pandeiro, e essa distinção está logo na entrada de cidade. O Portal apresenta uma estrutura que simboliza um grande pandeiro. Mesmo quem não sabe que o artista nasceu naquele berço, imediatamente reconhecerá o talento e a dimensão que a arte dele deixou como herança para o mundo artístico e cultural.

A história da vida de Jackson pode ser conhecida ou mais aprofundada no Memorial que leva o seu nome. Na casa onde o artista morava, o memorial possui um bom acervo com diversas reportagens publicadas pelos jornais, peças de roupa, fotos, discos e letras de músicas. Um guia conta toda a trajetória de sucesso do artista e é possível assistir um vídeo para conferir os grandes momentos dele, que é reconhecido em todo o mundo até hoje.

Da voz do artista à voz do campo. Alagoa Grande também é terra da camponesa Margarida Maria Alves, que teve participação decisiva na luta no campo aqui na Paraíba, em especial. Além das telas de cinema, onde foram produzidos vários filmes sobre a sua história de luta, a camponesa pode ser mais conhecida, e reconhecida, por meio do Museu que leva o seu nome. São documentos, depoimentos, fotos e roupas do período mais crítico da luta dos camponeses. Para muitos, é uma excelente oportunidade para estudiosos ou sociólogos de conhecerem a história de Margarida Alves.

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