Greve

Bancários de Campina Grande e região se reúnem para discutir proposta de reajuste

De acordo com Rostand Lucena, presidente do Sindicato dos Bancários de CG e Região, “houve avanço na proposta. Pela primeira vez nós podemos fazer um acordo de dois anos”

Bancários de Campina Grande e região se reúnem para discutir proposta de reajuste

A Fenaban apresentou nova proposta ao Comando Nacional dos Bancários — Foto:Walla Santos

Os bancários da cidade de Campina Grande e região marcaram uma assembleia às 18h desta quinta-feira (06) para discutir a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e avaliar a possibilidade de encerrar o movimento grevista. Eles também pretendem avaliar as propostas específicas feitas pelas direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

De acordo com Rostand Lucena, presidente do Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região, “houve avanço na proposta. Pela primeira vez nós podemos fazer um acordo de dois anos”. Ele ainda afirma que não é possível prever a determinação que será tomada, já que “quem decide são os bancários”.

Rostand afirmou que no diálogo que pretende manter com os bancários, vai levantar a questão de que “se não é uma proposta ideal, é a proposta possível”.

Em negociação realizada nesta quarta-feira (05), a Fenaban apresentou nova proposta ao Comando Nacional dos Bancários. O reajuste para 2016 será de 8% mais abono de R$ 3.500, que seria pago até 10 dias após assinatura da CCT. No vale-alimentação, aumento de 15%. No vale-refeição e no auxílio creche-babá, 10% (veja quadro). Para 2017, a proposta prevê reajuste de reposição da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para os salários e em todas as demais verbas. A PLR será reajustada em 8% em 2016 e inflação mais 1% de aumento real em 2017.

A categoria chegou ao acordo possível nessa conjuntura de problemas na economia, tentativa da retirada de direitos dos trabalhadores, ameaça de privatizações, entrega do pré-sal, governo tentando desindexar a economia. O Comando Nacional dos Bancários avaliou que apesar dos bancos se recusarem a repor a inflação neste ano, é um avanço a correção de 15% no vale-alimentação e os aumentos maiores no vale-refeição e auxílio-creche babá. Mais importante ainda é o aumento real em 2017 e a garantia de todos os direitos da CCT e dos acordos específicos.

A proposta dos bancos contempla ainda a licença-paternidade, que passará de 5 dias para 20 dias, a partir de 2017, quando o governo anunciar o benefício fiscal. No item emprego, a Fenaban propôs a criação de um grupo de trabalho para analisar critérios de realocação e requalificação, cujas regras serão estabelecidas entre bancos e o Comando Nacional.
Diante da nova proposta, o Comando Nacional dos Bancários orienta a categoria a aceitar o acordo com a federação dos bancos nas assembleias.

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