Estação Ciências — Foto:Walla Santos
A dois meses de completar dois anos fechada, a Torre Mirante da Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes, no bairro de Altiplano, em João Pessoa, continua interditada para visitação pública. O espaço está em obras desde o dia 10 de março de 2015 e ainda não há prazo para a conclusão dos trabalhos. O prazo inicial, dado pela Prefeitura Municipal da Capital era de 90 dias.
Segundo a diretora da Estação Cabo Branco, Marianne Góes, a reforma está em andamento e próximo de ser concluída. No entanto, só a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), responsável pela obra, pode informar a data de entrega da Torre Mirante. A Seinfra, no entanto, não deu resposta sobre a previsão para reabertura do equipamento público.
A Seinfra informou por meio da Secretaria de Comunicação (Secom) que “após o mirante da torre apresentar infiltrações, foi constatado, em vistoria técnica, que haviam fissuras no piso, provocadas por quantidade insuficiente de juntas de dilatação e a falta de junta de contorno, além de vícios de construção na fixação dos ralos”.
Ainda de acordo com a PMJP, a empresa Via Engenharia foi acionada para fazer os reparos. “Foi refeita a impermeabilização com aplicação de manta asfáltica e proteção mecânica. A próxima etapa será refazer o piso em granilite”.
Além da interdição da Torre Mirante, os elevadores do prédio também estão desativados. De acordo com Marianne Góes, uma empresa está sendo licitada para realizar a manutenção dos equipamentos, que só serão utilizados quando a Torre for liberada para visitação pública. “O período da licitação deve ser o mesmo em que a obra do Mirante deve ser concluída”, explicou a diretora.
Além disso, existem alguns reparos a serem feitos na Estação Ciência, como troca de vidros quebrados na rampa que dá acesso à Torre e reparos de rachaduras.
“Quanto aos vidros quebrados da rampa de acesso, será feita consulta à empresa responsável pelo projeto, pois a fixação entre a estrutura metálica e os painéis, não permitem a absorção das tensões provocadas pela movimentação estrutura”, informoua Seinfra.
