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Investigação da Polícia Federal sobre esquema de corrupção no Piauí chega a Wellington Dias

O caso de corrupção envolve locadoras de carros, contratos superfaturados e pagamento de propina. Segundo o Ministério Público, de 2015 a 2018, Rejane era secretária de Educação do Piauí e o marido era governador do estado.

Wellington Dias; corrupção; Lula

No processo, a PF e o Ministério Público descrevem o que seria uma parceria criminosa entre o governo do Piauí e as empresas prestadoras de serviço.

No fim do ano passado, uma reportagem de VEJA revelou que a conselheira do Tribunal de Contas do Piauí, Rejane Dias, esposa do ministro do Desenvolvimento Social, o petista Wellington Dias, havia sido denunciada por corrupção passiva numa ação que tramita em sigilo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O caso envolve locadoras de carros, contratos superfaturados e pagamento de propina. Segundo o Ministério Público, entre 2015 e 2018, Rejane exercia o cargo de secretária de Educação do Piauí, o marido era o governador do estado e, nesse período, ela teria recebido vantagens financeiras de uma empresa que prestava serviços de transporte para alunos carentes.

VEJA agora teve acesso à íntegra do processo. Os detalhes da investigação que ainda é mantida em segredo são ainda mais constrangedores. Além da esposa, a Polícia Federal colheu evidências de que a filha do ministro, o cunhado do ministro e o próprio ministro estão envolvidos na trama.

Em 979 páginas, a PF e o Ministério Público descrevem o que seria uma parceria criminosa entre o governo do Piauí e as empresas prestadoras de serviço.

VEJA

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