Operação Abacaí

Ibama apreende quase 600 animais silvestres vivos e abatidos em operação contra caça e tráfico no Sertão da Paraíba

A fiscalização foi realizada de 17 a 23 de agosto, nas cidades de Cacimbas, Brejo do Cruz, São Francisco, Olivedos, São João do Cariri, São João do Rio do Peixe e Paulista.

Ibama apreende quase 600 animais silvestres vivos e abatidos em operação contra caça e tráfico no Sertão da Paraíba

Entre os animais apreendidos, estavam 500 arribaçãs abatidas; 67 pássaros silvestres de diversas espécies, mantidos ilegalmente em cativeiro; além de cinco tatus da espécie peba (Euphractus sexcinctus), dos quais, quatro estavam vivos. — Foto:Divulgação/Assessoria Ibama

O Ibama, com apoio da Polícia Ambiental da Paraíba, deflagrou a Operação Abacaí II, para combater a caça e o tráfico de animais silvestres no Sertão paraibano. A fiscalização foi realizada de 17 a 23 de agosto, nas cidades de Cacimbas, Brejo do Cruz, São Francisco, Olivedos, São João do Cariri, São João do Rio do Peixe e Paulista.

Em sete dias de operação, foram apreendidos 572 animais e aplicados cerca de R$ 281 mil em multas. Entre os animais apreendidos, estavam 500 arribaçãs abatidas (Zenaida auriculata); 67 pássaros silvestres de diversas espécies, mantidos ilegalmente em cativeiro; além de cinco tatus da espécie peba (Euphractus sexcinctus), dos quais, quatro estavam vivos.

Os animais abatidos precisaram ser incinerados, enquanto os demais acabaram soltos em habitat natural. A operação também resultou na apreensão de 75 gaiolas utilizadas em cativeiros ilegais de pássaros. Todas foram queimadas.

Denúncias

A caça e os cativeiros ilegais de animais silvestres abastecem o comércio e o tráfico de fauna nativa, retirando da natureza milhares de espécimes, que são postos em situação de maus-tratos e até morrem.

De acordo com o superintendente do IBAMA na Paraíba, Arthur Navarro, o órgão tem priorizado a execução de operações de proteção à fauna silvestre, com ações de inteligência estratégica, mesmo no período de restrições devido à pandemia. “O objetivo é evitar a matança de espécimes e devolvê-los à natureza, assegurando, portanto o seu ciclo reprodutivo”, destacou.

A população pode contribuir com esse trabalho, fazendo denúncias através da Linha Verde, pelo número 0800-61-8080.

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