Zyka vírus

Paraíba tem 37 casos de microcefalia confirmados em 24 municípios

Ministério da Saúde divulgou boletim com casos confirmados de microcefalia ou com malformações por infecção congênita. 460 casos ainda estão em investigação

Paraíba tem 37 casos de microcefalia confirmados em 24 municípios

Zyka Vírus — Foto:Divulgação

A Paraíba contabiliza 37 casos confirmados de microcefalia relacionados ao Zika, ficando em quarto lugar dentre os estados. 460 casos de microcefalia ainda estão em investigação. Ao todo, o estado notificou 750 casos suspeitos de microcefalia de 2015 a 2016, dos quais 253 foram descartados.

Pernambuco continha sendo o estado com o maior número de casos de microcefalia confirmados (153), seguido da Bahia (99) e do Rio Grande do Norte (63), segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. 

No país foram confirmados 404 casos de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo que 17 com relação ao vírus Zika. Destes. 401 estão na região Nordeste.

A região Nordeste concentra 98% dos municípios com casos confirmados, sendo que Pernambuco tem o maior número de municípios com casos confirmados (56), seguido do Rio Grande do Norte (31), Paraíba (24), Bahia (23), Alagoas (10), Piauí (6), Ceará (3), Rio de Janeiro (2) e Rio Grande do Sul (1). Foram registrados casos confirmados de microcefalia em 156 municípios de nove estados brasileiros, desde o início das investigações no dia 22 de outubro do ano passado.

Brasil – O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.670 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. Isso representa 76,7% dos casos notificados.Ao todo, 4.783 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 30 de janeiro.709 casos notificados já foram descartados. 

De acordo com o Ministério, os novos números demonstram aumento dos casos já classificados como confirmados e descartados nesta última semana, se comparado a semanas anteriores. O crescimento dos casos investigados e classificados foi de 52%, com relação ao boletim do dia 23 de janeiro. Eram 732 na semana anterior, passando para os atuais 1.113.

No total, foram notificados 76 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo). Destes, 15 foram investigados e confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, sendo que cinco tiveram identificação do vírus Zika no tecido fetal.  Outros 56 continuam em investigação e cinco já foram descartados.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

ORIENTAÇÃO– O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

ZIKA – O Ministério da Saúde irá anunciar nas próximas semanas a notificação compulsória dos  casos identificados como infecção pelo vírus Zika no Brasil. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) não contabiliza o número de casos de infecções pelo Zika.  Atualmente, o acompanhamento é feito pelo sistema de vigilância sentinela para monitorar a circulação do vírus e prestar apoio às medidas de prevenção à doença.

OMS – A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou ontem Emergência de Saúde Pública de importância internacional (ESPII) por vírus Zika e sua possível associação com a microcefalia e síndromes neurológicas. A decisão foi recomendada pelo Comitê de Emergência da OMS à presidente da organização, Margaret Chan, com base nas informações técnicas de entendimento do vírus Zika repassada pelo Brasil, França, Estados Unidos e El Salvador.

A emergência de saúde pública de importância internacional é um evento extraordinário que exige uma resposta coordenada. Este reconhecimento internacional deve facilitar a busca parcerias em todo o mundo, reunindo esforços de governos e especialistas para enfrentar a situação.

COMPARTILHE

Bombando em Saúde

1

Saúde

Estado de São Paulo registra primeira morte por febre amarela de 2024

2

Saúde

Dor de garganta pode ser sinal doenças infecciosas ou inflamações leves

3

Saúde

Viroses chegaram mais cedo este ano: veja quando levar o filho para o consultório ou quando o caso é de hospital

4

Saúde

Senado aprova regulamentação de pesquisa científica com seres humanos

5

Saúde

“O treino de hoje tá pago”: cantor Flávio José surpreende web ao surgir em vídeo fazendo academia