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Total de admissões por contrato intermitente na Paraíba cresceu 144% em um ano

No trabalho intermitente, a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua e ocorre com períodos alternados de prestação e inatividade, determinados em horas, dias ou meses.

Paraíba

Contrato de trabalho intermitente cresceu na Paraíba e contrato com carteira assinada também — Foto:EBC

O número de admissões com carteira assinada, que ocorreram por meio de contrato intermitente, cresceu 144,8%, de 2018 para 2019, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais, divulgados pelo IBGE. Nacionalmente, essa alta foi de 117,5%. As informações foram obtidas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No trabalho intermitente, a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua e ocorre com períodos alternados de prestação e inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independente do tipo de atividade do empregado e do empregador. O contrato ocorre nos termos da lei 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista. De acordo com o levantamento, em 2018, haviam sido realizadas 811 admissões nessa modalidade, no estado, mas no último ano esse número saltou para 1.985.

Já a quantidade total de admissões com carteira assinada, na Paraíba, variou 4,4% no mesmo período, passando de cerca de 128 mil, em 2018, para 133,7 mil, no ano pesquisado. Dessas, aproximadamente 1,5% ocorreram por contrato intermitente. No ano anterior essa proporção havia sido de 0,6%.

Por sua vez, o saldo de empregos teve alta de 12,3%, em 2019, passando de 5,4 mil postos de trabalho existentes em 2018, para 6,1 mil. Entre os de contrato intermitente, a expansão foi de 159,3%, passando de 506 vagas para 1,3 mil.

Mais de 50% dos desocupados na Paraíba procuravam trabalho há pelo menos um ano

Das 212 mil pessoas que estavam desocupadas na Paraíba em 2019, 17% haviam procurado trabalho pelo período de um ano a menos de dois anos, enquanto outros 38,7% já procuravam há dois anos ou mais, totalizando 55,7%. Ambos os percentuais foram maiores que as médias nacionais, de 15% e 27,5%, respectivamente.

Além disso, a SIS aponta para um crescimento significativo dessas proporções frente a 2018, quando 13,8% dos desocupados haviam procurado emprego pelo período de um ano a menos de dois anos e 25,5% por dois anos ou mais.

Em 2019, de acordo com os dados da SIS, 14,3% dos desocupados estavam em busca de uma oportunidade pelo período de até um mês e 30% pelo intervalo de mais de um mês a menos de um ano. Nesses casos, as médias do país foram de 19,2% e 38,3% Em comparação aos indicadores registrados no ano anterior, houve queda nos percentuais estaduais, que haviam sido de 21,5% e 39,1%, respectivamente.

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