Pós flexibilização

Após denúncias de descumprimento de protocolos contra covid-19 em escolas de João Pessoa, Sindicato aciona Ministério Público do Trabalho

Uma das recomendações levadas ao Ministério Público do Trabalho foi a instalação de cabines de proteção nas salas de aula.

Após denúncias de descumprimento de protocolos contra covid-19 em escolas de João Pessoa, Sindicato aciona Ministério Público do Trabalho

Uso de cabines de proteção é uma das solicitações dos professores da rede privada. — Foto:Reprodução

Após o recebimento de denúncias anônimas de professores que retornaram ao ensino presencial em João Pessoa, relatando descumprimento de protocolos sanitários contra a covid-19, o Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimento do Ensino Privado da Paraíba decidiu que vai acionar o Ministério Público do Trabalho. A previsão é que isso ocorra na próxima semana.

“Nós vamos acionar o Ministério Público do Trabalho para que haja uma fiscalização e uma cobrança, para que esses donos das escolas, cumpram com os protocolos de biossegurança determinadas pelas organizações de saúde e sanitária”, revelou ao ClickPB, o representante do Sindicato dos Professores, Antônio Arruda. 

Uma das recomendações levadas ao Ministério Público do Trabalho foi a instalação de cabines de proteção nas salas de aula, inclusive, segundo Arruda, aceita pelo órgão. “Não dá para o professor passar quatro, cinco horas com a máscara, pois ele fala bastante e isso pode trazer problemas na respiração”, frisou, acrescentando que o uso de cabines é considerado um modelo pioneiro no País. 

Os docentes voltaram as aulas presenciais, mas estão temerosos com a situação. “Os professores retornaram com medo de perder os seus empregos, mas também estão em pânico com medo de ser contaminado. Com isso, pode o socorro ao sindicato, mas no anonimato e aí é muito problemático, pedindo que a gente faça alguma coisa, mas fica muito difícil”, afirmou. 

Segundo o representante, os professores temem denunciar por medo. “A única coisa que eles dizem que foram forçados, inclusive ficar calado, mas aí aquela velha questão. A gente não pode abrir uma denúncia dessa porque se abrir, o professor que for falar vai ser demitido daquela escola”, frisou, destacando que após a reforma trabalhista, o sindicato da rede particular só pode representar o professor que é associado. 

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