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Após dados negativos, Mourão diz que há oposição ao governo no Inpe

"É alguém lá de dentro que faz oposição ao governo. Eu estou deixando muito claro isso aqui. Aí, quando o dado é negativo, o cara vai lá e divulga. Quando é positivo, não divulga", disse.

Após dados negativos, Mourão diz que há oposição ao governo no Inpe

Segundo o general da reserva, dados positivos sobre a diminuição de focos de queimadas não são divulgados pela órgão, responsável pelos sistemas de monitoramento do desmatamento da floresta amazônica. — Foto:Reprodução

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) — O vice-presidente Hamilton Mourão acusou nesta terça-feira (15) funcionários do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) de fazer oposição ao governo federal.

Segundo o general da reserva, dados positivos sobre a diminuição de focos de queimadas não são divulgados pela órgão, responsável pelos sistemas de monitoramento do desmatamento da floresta amazônica.

“É alguém lá de dentro que faz oposição ao governo. Eu estou deixando muito claro isso aqui. Aí, quando o dado é negativo, o cara vai lá e divulga. Quando é positivo, não divulga”, disse.

O vice-presidente afirmou que dados oficiais mostram que, até o final de agosto, o país registrou 5 mil focos de incêndio a menos do que no mesmo período do ano passado.
“Eu recebo o relatório toda semana. Até dia 31 de agosto, nós tínhamos 5 mil focos de calor a menos do que 31 de agosto do ano passado, entre janeiro a agosto. Agora, o Inpe não divulga isso”, criticou.

Nesta terça-feira (15), dados do instituto mostraram que, nos primeiros 14 dias de setembro, já houve mais queimadas na floresta amazônica do que em todo o mês de setembro do ano passado.oram 20.485 focos de calor foram registrados no bioma pelo programa Queimadas, do Inpe, contra 19.925 focos em todo o mês de setembro do ano passado.

Em três dias do mês, foram registrados mais de 2.000 focos de calor em cada um deles e setembro está com uma média de 1.400 queimadas por dia.

O mês, junto a agosto, é um dos mais críticos em questão de queimadas no bioma, historicamente, por se tratar do período seco na Amazônia. Desmatadores aproveitam esse momento menos úmido para queimar o material biológico que foi derrubado anteriormente.

O número de queimadas das duas primeiras semanas de setembro também já supera o total registrado de queimadas de setembro de diversos anos anteriores, como 2016, 2013, 2011 e períodos mais distantes, como 1998 e 1999.

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