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Reforma Tributária: Aguinaldo Ribeiro se reúne com Paulo Guedes e ministro diz que governo não aumentará imposto

Além de Guedes e Aguinaldo, participaram da reunião o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e o secretário da Receita, José Tostes.

Reforma Tributária: Aguinaldo Ribeiro se reúne com Paulo Guedes e ministro diz que governo não aumentará imposto

O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) participou da primeira reunião com o ministro Paulo Guedes. — Foto:Walla Santos

O relator da Reforma Tributária no Congresso, o deputado paraibano, Aguinaldo Ribeiro (PP), se reuniu com o ministro da Economia Paulo Guedes nesta quarta-feira (29). Guedes afirmou que governo não vai aumentar os impostos com a reforma tributária. 

“Nós não vamos aumentar os impostos. Nós podemos redistribuir, criar uma base ampla, nova, e aí você pode, se criar uma base ampla e nova e tributar um pouco ali, você pode reduzir o Imposto de Renda, eliminar alguns IPIs”, afirmou depois da primeira reunião com o relator da reforma no Congresso, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). 

Além de Guedes e Aguinaldo, participaram da reunião o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e o secretário da Receita, José Tostes. Segundo a secretaria de Governo da Presidência da República, a reunião ocorreu no Palácio do Planalto para auxiliar os trabalhos da Comissão Mista criada em fevereiro deste ano pela Câmara e Senado.

Guedes ainda afirmou que “quando todos pagam [impostos], todos pagam menos”. “Se houver uma base ampla nova, ela permite extinguir vários impostos: fogões, geladeiras, máquinas de lavar roupa, aumentar a faixa de isenção [do Imposto de Renda]. Muita coisa pode ser feita se conseguirmos uma base ampla que tribute quem não pagava antes e permita pagar menos aqueles que já pagaram”, disse. 

O ministro acrescentou que governo está “confiante” com reforma ampla e que manhã de reunião foi “produtiva”. 

Guedes quer antecipar para agosto o envio de proposta de desoneração da folha com a criação de uma nova contribuição de base mais ampla do que a extinta CPMF, de acordo com o assessor do ministro, Guilherme Afif Domingos. O potencial de arrecadação é de R$ 120 bilhões, diz Afif.

* Com informações da Agência Estado. 

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