Cultura

Depois de Gusttavo Lima, Bruno e Marrone levam advertência do Conar por live

Já a Ambev, diz que foi absolvida da advertência e ressaltou que está "reforçando as regras dado esse novo contexto de entretenimento virtual", a reportagem.

Depois de Gusttavo Lima, Bruno e Marrone levam advertência do Conar por live

A live, que teve uma mensagem "a todos os cachaceiros desse mundo" em sua abertura, durou sete horas e meia e teve 5,5 milhões de acessos simultâneos. — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Conselho de Ética do Conar, órgão de regulamentação publicitária, promoveu uma reunião por videoconferência na última terça-feira (19), e definiu por unanimidade advertir os músicos Bruno e Marrone, assim como fez com Gusttavo Lima, por excesso de bebida alcoólica em live.

Os cantores foram comunicados pelas ações promovidas no show “Live Bruno & Marrone Oficial (B&M)”, realizado no dia 9 de abril, que contou com patrocínio da Brahma, marca de cerveja da Ambev. Segundo a assessoria dos sertanejos, eles não sofreram nenhuma penalidade.

Já a Ambev, diz que foi absolvida da advertência e ressaltou que está “reforçando as regras dado esse novo contexto de entretenimento virtual”, a reportagem. “Estamos mais do que nunca comprometidos com o consumo responsável de nossos produtos. Vale lembrar que a live é de propriedade do artista, muitas vezes realizada em sua casa, o que representa um desafio.”

O Conar, por sua vez, abriu um canal de esclarecimento sobre a abertura de representação ética para exame de publicidade de bebidas alcoólicas em lives. Em nota oficial, o órgão explica que não cuida do conteúdo artístico e/ou editorial que, constitucionalmente, está sob o domínio da liberdade de expressão.

“A atuação do Conar está restrita à análise de anúncios cujos responsáveis pactuaram em produzi-los e veiculá-los dentro dos limites da ética”, reiteira.

O cantor Gusttavo Lima também foi advertido pelo Conar. Nas ocasiões, ele fez propaganda de algumas bebidas. O Conar abriu uma representação ética contra o cantor e a Ambev por possíveis irregularidades em relação ao consumo.

A live, que teve uma mensagem “a todos os cachaceiros desse mundo” em sua abertura, durou sete horas e meia e teve 5,5 milhões de acessos simultâneos. Uma semana antes, o cantor já tinha feito uma outra apresentação online que durou cinco horas e teve mais de 750 mil acessos simultâneos.

A Ambev foi absolvida em ambas situações.

Confira o posicionamento na íntegra da Ambev:
“Nesse momento de quarentena, sabemos que as lives de cantores e artistas assumiram um papel relevante e inovador para manter as pessoas dentro de casa e levar um pouco de entretenimento. Para promover a iniciativa, patrocinamos alguns desses eventos, sempre com o cuidado de assegurar as medidas de higiene e distanciamento social e com a devida orientação prévia aos artistas sobre as regras do CONAR de publicidade de bebidas. Além disso, enviamos um guia reforçando as regras do CONAR e treinamos as pessoas envolvidas. Estamos reforçando as regras dado esse novo contexto de entretenimento virtual e estamos mais do que nunca comprometidos com o consumo responsável de nossos produtos. Vale lembrar que a live é de propriedade do artista, muitas vezes realizada em sua casa, o que representa um desafio.”

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