Reforma administrativa

‘Guerra de informação’ é fundamental para andamento da reforma administrativa, diz Bolsonaro

"O mais importante é a guerra da informação. É mostrar que as reformas propostas são para quem entrar no serviço público daqui para a frente", disse Bolsonaro.

'Guerra de informação' é fundamental para andamento da reforma administrativa, diz Bolsonaro

Segundo ele, isso evita que "usem uma informação daqui para frente e peguem todo mundo, e cause ruídos". — Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

DÉLI, ÍNDIA (FOLHAPRESS) – O mais importante para o andamento da reforma administrativa, que deve ser encaminhada ao Congresso em fevereiro, “é a guerra de informação”, disse o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em entrevista em Déli, pouco antes de embarcar para visita ao Taj Mahal, na Índia.

“O mais importante é a guerra da informação. É mostrar que as reformas propostas são para quem entrar no serviço público daqui para a frente”, disse. Segundo ele, isso evita que “usem uma informação daqui para frente e peguem todo mundo, e cause ruídos”.
Bolsonaro confirmou que houve modificações na reforma administrativa. Há 10 dias, o governo decidiu tirar primeira fase da reforma administrativa alterações consideradas polêmicas, como as mudanças de salários de servidores e os processos de avaliação de desempenho e progressão de carreira.

Em um segundo momento, o governo enviará ao Legislativo uma série de projetos de lei para regulamentar esses comandos ou para alterar regras que não dependem da Constituição.

A reforma é considerada sensível porque atinge uma categoria de trabalhadores que tem forte lobby no Congresso. A frente parlamentar do serviço público, por exemplo, tem 255 deputados, o que corresponde a quase metade dos 513.

Outro ponto levado em consideração é o fato de as mudanças de regras atingirem não apenas os servidores do Poder Executivo mas também os do Judiciário, grupo bem organizado, e do Legislativo, que atuam diretamente em contato com os parlamentares.

“Eu peguei a reforma feita pelo Paulo Guedes, estudamos e propusemos algumas alterações. Não é porque sou presidente, não, mas estão sendo atendidas”, disse Bolsonaro, em seu último dia de visita oficial à índia. O presidente embarca no fim da tarde desta segunda-feira (27) para o Brasil.

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