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Paraíba é o terceiro estado mais desigual do Brasil na concentração de renda

O estudo do IBGE investigou os rendimentos de todos os trabalhos e de outras fontes, como aposentadoria, pensão, aluguel, arrendamento e mesada.

Paraíba é o terceiro estado mais desigual do Brasil na concentração de renda

Concentração de renda no estado é a terceira mais alta do país — Foto:Reprodução

A Paraíba é o terceiro estado mais desigual do país em relação à concentração de renda, conforme dados obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Rendimento de todas as fontes 2018, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (16). O estudo investigou os rendimentos de todos os trabalhos e de outras fontes, como aposentadoria, pensão, aluguel, arrendamento e mesada. 

Um dos métodos utilizados para calcular a concentração de renda é o Índice de Gini, que apresenta resultados entre 0 e 1, em que 0 corresponde à completa igualdade e 1 à total desigualdade. Na Paraíba, o valor foi de 0,546, inferior apenas ao observado em Sergipe (0,548) e no Piauí (0,547). O estado teve ainda um valor maior do que a média nacional, de 0,509. 

Rendimento médio mensal

O rendimento médio mensal, de todas as fontes, da população paraibana em 2018 registrou uma queda de 3,8% em relação a 2017 e foi de R$ 1.475, quantia abaixo da média brasileira, de R$ 2.166.

Já o rendimento médio mensal domiciliar per capta foi de R$ 888, o terceiro maior do Nordeste, atrás apenas do Rio Grande do Norte, de R$ 944, e de Sergipe, de R$ 897. Apesar disso, o valor foi inferior à média do país, de R$ 1.337, e o 10º menor do Brasil. 

Homens ganham mais que mulheres

A pesquisa constatou ainda que, assim como a tendência nacional, em 2018, na Paraíba, os homens tiveram rendimentos médios maiores do que as mulheres. No estado, os homens ganharam R$ 1.643, enquanto as mulheres receberam R$ 1.449. 

Apesar disso, quando considerada a proporção entre esses rendimentos, o cenário paraibano é mais favorável à população feminina, cujo rendimento médio representa cerca de 88% do masculino. Em nível nacional, esse indicador foi de 79%.

Somente em dois estados a situação foi inversa: em Roraima, em que as mulheres ganharam R$ 2.439 e os homens R$ 2.260, e no Amapá, em que os valores foram, respectivamente, R$ 2.029 e 1.903.

Bolsa Família

A Paraíba foi, proporcionalmente, o quarto estado do país com mais domicílios que receberam dinheiro do Bolsa Família em 2018. Em relação ao total de domicílios particulares permanentes, esse percentual foi de 29,9%, abaixo do observado no Maranhão (37,4%), Piauí (33,8%) e Pará (30,3%).

O rendimento médio mensal per capta dos domicílios paraibanos que recebiam o Bolsa Família em 2018 foi de R$ 313, ao passo que o valor nas residências em que não há beneficiários do programa foi de R$ 1.208.

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