No Sertão da PB

Adolescente suspeito de ameaça a escola tem celular apreendido e é investigado por apologia ao nazismo e racismo

Segundo o delegado, integravam o grupo de WhatsApp o menor, de 16 anos, com outros três colegas da escola Nossa Senhora do Carmo, além de um suposto adolescente do Paraná.

Adolescente suspeito de ameaça a escola tem celular apreendido e é investigado por apologia ao nazismo e racismo

Os outros três menores da escola ainda serão ouvidos. O menino que criou o grupo de WhatsApp já foi retirado do colégio pelo pai. — Foto:Pixabay/Imagem Ilustrativa

O celular do adolescente de 16 anos suspeito de ameaçar ataque a uma escola em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, foi apreendido e será submetido a perícia em Patos. A informação foi repassada em entrevista exclusiva do delegado Francisco Filho ao ClickPB, nesta quinta-feira (12).

‘Prints’ das conversas do grupo vieram à tona nessa quarta-feira – Imagem: Divulgação/Diário do Sertão

O delegado explicou que nos ‘prints’ (capturas de tela) das conversas de WhatsApp ainda não foram encontradas evidências claras sobre possíveis ameaças a ataque na escola Nossa Senhora do Carmo, em Cajazeiras. Ele disse que foram vistas mensagens que levam o menor a ser apontado por apologia ao nazismo e por discriminação racial, por conteúdo que incita o ódio a negros, judeus e ciganos (público comum no Sertão paraibano).

Segundo o delegado Francisco Filho explicou ao ClickPB, o grupo de WhatsApp com conteúdo neonazista foi criado na segunda-feira (9) e encerrado na terça-feira (10). Integravam o grupo o menor, de 16 anos, com outros três colegas da escola Nossa Senhora do Carmo, além de um suposto adolescente do Paraná.

Os outros três menores da escola ainda serão ouvidos. O menino que criou o grupo de WhatsApp já foi retirado do colégio pelo pai.

A Polícia Civil ouviu informalmente profissionais da escola, a quem deu orientações de segurança sobre o caso.

A escola Nossa Senhora do Carmo emitiu nota sobre a confusão envolvendo alunos e negou que houve ameaça ou ataque na instituição, além de argumentar que cabe aos pais o monitoramento das atitudes e comportamentos dos filhos.

Nota da escola Nossa Senhora do Carmo – Imagem: Divulgação/Diário do Sertão

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