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Roubo de obras de arte representa a morte da peça, lamenta Flávio Tavares

“Geralmente os ladrões de obra de arte não expõem”, comenta o artista, ressaltando também que isso “mata a obra de arte porque não pode expor”.

Roubo de obras de arte representa a morte da peça, lamenta Flávio Tavares

Flávio Tavares considera que o roubo funciona como “uma espécie de fetiche” para o ladrão de obras de arte — Foto:Reprodução

O artista paraibano Flávio Tavares amanheceu esta quinta-feira (29) com a notícia de que algumas de suas obras haviam sido roubadas. Felizmente o desfecho da história aconteceu com a recuperação das peças após o cumprimento de um mandado pela Polícia Civil.

Para Flávio Tavares, o roubo de uma obra de arte representa a morte da peça, já que ela deixa de cumprir sua principal atribuição e é retirada de exposição, permanecendo escondida. Em entrevista ao ClickPB, Flávio comentou que os casos de roubo de obras de arte acontecem em todo o mundo porque “a obra de arte tem valor, tem atração para esses malfeitores”.

Além do valor monetário da obra de arte, Flávio também evoca que o seu roubo acaba prejudicando “o valor individual. A obra é única, você perde o vínculo popular dela”. A partir de sua subtração, a peça fica escondida, prejudicando que a população tenha acesso a ela.

Flávio Tavares considera que o roubo funciona como “uma espécie de fetiche” para o ladrão de obras de arte. “Geralmente os ladrões de obra de arte não expõem”, comenta o artista, ressaltando também que isso “mata a obra de arte porque não pode expor”.

Ele considera ainda que este caso mais recente que aconteceu em João Pessoa “é uma vitória da delegada Andrea Melo de recuperar estas peças”. Ao todo, foram recuperadas oito obras de arte avaliadas em R$ 40 mil. As peças eram de autoria de pintores nordestinos renomados, como Flávio Tavares e Clóvis Júnior.

O caso estava sendo investigado pela Polícia Civil a cerca de um mês. Um homem identificado como Jorge Luis Jabour adquiriu as obras em uma galeria de arte, mas o pagamento não foi recebido. Ele repassou cheques que não foram compensados por divergência de assinatura. Além disso, ele teria dado como complemento dos valores uma moeda falsa de ouro e um relógio que afirmava ter um valor aproximado a R$ 10 mil. O acusado não foi preso, mas irá responder pelo crime de estelionato.

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