Em Conde

Operação Cavalo de Troia prende vereador Malba de Jacumã

Operação está sendo realizada pelo Gaeco em conjunto com a Polícia Civil.

Operação Cavalo de Troia prende vereador Malba de Jacumã

Malba foi preso em sua casa — Foto:Divulgação

A Operação Cavalo de Troia, da Polícia Civil com o Gaeco, prendeu o vereador Malba de Jacumã (SDD), nesta segunda-feira (6). Malba foi preso, em sua própria casa, em cumprimento a mandado expedido pela Justiça. Além dele, foi preso na mesma ação o vereador Naldo Cell. Nando Cell foi preso na sede da Câmara Municipal. 

Malbatahan Pinto Filgueiras Neto, o Malba, junto com Ednaldo Barbosa, o Naldo Cell, são suspeitos de participar de um esquema de corrupção envolvendo a devolução de salários pagos a assessores de parlamentares contratados sem concurso público.

Segundo o delegado titular da Deccor, Allan Terruel, as investigações começaram há pouco mais de um mês e apontaram um esquema de corrupção instalado na Câmara Municipal do Conde. 

“Começamos investigar o caso após sermos informados que um vereador teria contratado um assessor e o obrigado a devolver parte do salários recebidos”, afirmou o delegado. 

De acordo informações, Malba teria ameaçado um assessor, conhecido como Diego do Camarão. 

O delegado Terruel disse, ainda, que uma diretora de patrimônio da Câmara na gestão de Naldo Cell foi ameaçada.  

“A gente vem investigando alguns casos de assessores que estão dividindo os valores recebidos com vereadores. Esses casos englobam notícias criminosas que passam tanto pelo município do Conde como outros municípios aqui da região metropolitana. Efetivamente, pontualmente nós tivermos um dos vereadores investigado, com inquérito instaurado, que teriam, em tese, arregimentado uma assessora, uma mulher, para ameaçar uma das vítimas, uma vítima que formalizou toda a notícia criminosa, inclusive apresentou depósitos bancários na própria conta desse vereador”, relatou o delegado. 

No decorrer das investigações, a polícia constatou que outros parlamentares adotavam a mesma prática que é tipificada como crime. “O vereador que contrata e obriga o assessor a lhe devolver parte do salário pratica crime de corrupção. Já o assessor que entrega parte do salário ao vereador pratica crime de peculato e os dois estão praticando lavagem de dinheiro”, explicou Terruel. Os assessores contratados devolviam por mês aos vereadores em torno de R$ 2 mil, dos seus salários. 

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