Além das manifestações da doença, ainda há perdas sociais, no relacionamento com a família e amigos. Como se não bastasse, o rendimento das atividades, tanto no trabalho quanto nos afazeres de casa, também diminuem consideravelmente. — Foto:Reprodução
A Paraíba sediará o I Seminário Internacional sobre Síndrome de Burnout, nos dias 16 e 17 de maio de 2019, no Auditório do Curso de Fonoaudiologia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. O evento terá como tema ‘Os desafios e enfrentamentos no estudo da saúde mental do trabalhador’. As inscrições serão gratuitas com o limite de 200 vagas.
De acordo com pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com o problema.
O evento tem como objetivo proporcionar o conhecimento acerca do contexto global da Síndrome de Burnoute com a participação de pesquisadores internacionais e nacionais no estudo do estresse laboral no âmbito nacional e internacional.
Os sintomas da síndrome de Esgotamento Profissional podem ser tanto físicos quanto psicológicos ou comportamentais. Uma condição crônica de fadiga, estresse emocional e a sensação de esgotamento, provocados por condições de trabalho excessivas e desgastantes, são os sinais mais aparentes da síndrome.
Alguns sintomas físicos como dores de cabeça, cansaço, transpiração, dores musculares e problemas digestivos são comuns quando o nível de estresse está alto em nosso corpo. Mas o cuidado e a atenção devem ser redobrados quando sintomas mais preocupantes como palpitação, pressão alta, crises de asma, tontura e tremores começam a aparecer.
O cenário com os sintomas psicológicos é o mesmo: é comum alterações de humor, falta de sono, dificuldade de concentração e até lapsos de memória às vezes. Porém, quando esses indícios ficam mais frequentes, deve-se procurar um especialista.
Outro sinal da síndrome de Esgotamento Profissional é a mudança de comportamento: quando o indivíduo se torna ausente, agressivo, depressivo, pessimista, se irrita facilmente, fica com a autoestima baixa, se isola de tudo e de todos ao seu redor e perde o interesse pela vida pessoal e profissional.
Além das manifestações da doença, ainda há perdas sociais, no relacionamento com a família e amigos. Como se não bastasse, o rendimento das atividades, tanto no trabalho quanto nos afazeres de casa, também diminuem consideravelmente.