90 dias

Polícia Federal pedirá prorrogação de inquérito que apura atentado contra Jair Bolsonaro

Em setembro do ano passado, o presidente Bolsonaro levou uma facada, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

Polícia Federal pedirá prorrogação de inquérito que apura atentado contra Jair Bolsonaro

Uma das teses que também está descartada no momento pelo inquérito é a participação de uma organização criminosa no atentado. — Foto:Reprodução

A Polícia Federal vai pedir a prorrogação, por 90 dias, do inquérito relacionado ao atentado contra o presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018. O pedido deve ocorrer nesta terça-feira (23).

Em setembro do ano passado, o presidente Bolsonaro levou uma facada, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante após o incidente. Ele é formado em pedagogia, foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014 e tem passagem na polícia em 2013 por lesão corporal.

A investigação, sob o comando do delegado Rodrigo Morais, da Superintendência da PF em Minas Gerais, deve terminar, contudo, até o fim deste novo prazo, de acordo com a previsão atual.

Os investigadores do caso, portanto, não devem pedir novas prorrogações após o fim do período de três meses.

Segundo o blog apurou, esses 90 dias servirão para concluir as investigações sobre as pessoas que tiveram relação com o Adélio nos últimos anos – no trabalho, locais de moradias, além daqueles que fizeram contatos com ele, identificados por meio das quebras de e-mails, telefones e redes sociais.

Até o momento, a Polícia Federal mantém a conclusão do primeiro inquérito, que investigou o atentado contra o presidente – de que o agressor Adélio Bispo agiu sozinho.

30 empregos fixos

Os investigadores do caso continuam a vasculhar, entretanto, os últimos cinco anos de vida de Adélio.

Uma das informações que corroboram os problemas psicológicos apontados em laudos médicos sobre Adélio é o fato dele ter trabalhado em mais de 30 empregos fixos, com carteira assinada, no período de cinco anos.

Após as contratações, muitos empregadores perceberam, e relataram à PF no inquérito, que com 10 e 15 dias de trabalho o agressor de Bolsonaro mostrava distúrbios, como isolamento dos outros colegas empregados, além de manter conversas sozinho.

Uma das teses que também está descartada no momento pelo inquérito é a participação de uma organização criminosa no atentado.

Os policiais aguardam ainda recursos impetrados na Justiça contra a decisão que mandou suspender as apurações que tentavam identificar quem pagou o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendeu Adélio Bispo.

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