Investigação

PF cita ex-deputado como possível mandante do assassinato de Marielle

Brazão foi alvo de um mandado de busca e apreensão no último dia 21 de fevereiro e, em junho de 2018, prestou depoimento onde negou qualquer envolvimento no caso.

Rivaldo, delação, Ronnie Lessa, Marielle Franco

O delegado era diretor da Divisão de Homicídios e depois foi alçado a chefe da Polícia Civil. (Foto: CMRJ)

Um trecho do inquério da Polícia Federal (PF) que investiga o assassinato de Marielle Franco cita o ex-deputado Domingos Brazão (MDB) como um dos mandantes do crime. As informações são do UOL, que confirmou com duas fontes que essa é uma das linhas de investigação seguidas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH).

Até agora, Brazão era apenas acusado de plantar uma testemunha que prestou depoimento incriminando o vereador Marcelo Siciliano (PHS).

Brazão foi alvo de um mandado de busca e apreensão no último dia 21 de fevereiro e, em junho de 2018, prestou depoimento onde negou qualquer envolvimento no caso.

A defesa de Brazão afirmou que “seu cliente nega qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson”. Segundo o advogado Ubiratan Guedes, seu cliente colocou à disposição da Justiça seus sigilos bancários, fiscal e telefônico.

A Polícia Civil do Rio não respondeu ao email enviado pela reportagem para comentar a suspeita sobre Brazão.

A PF está investigando a condução do caso pela Polícia Civil depois do pedido feito por Raquel Dodge, procuradora-geral da República, com base na argumentação de que existem suspeitas de ações feitas para desviar o foco das investigações.

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