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Justiça determina sequestro e bloqueio de bens de Buega Gadelha e investigados na Operação Fantoche

A 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores de todos os investigados na Operação.

José William e Cassiano Pereira disputam comando da Fiep em eleição realizada nesta terça-feira, em João Pessoa

Buega Gadelha é presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (FIEP-PB) — Foto:Reprodução

Os investigados na Operação Fantoche, que foi deflagrada na manhã desta terça-feira (19) pela Polícia Federal, tiveram seus bens sequestrados por determinação da Justiça. De acordo com apuração feita pelo ClickPB, a 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores dos investigados.

Dentre os investigados na Operação Fantoche está o empresário Francisco de Assis Benevides Gadelha, mais conhecido como Buega Gadelha, que é presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (FIEP-PB). Ele é alvo de um mandado de prisão preventiva que ainda não foi cumprido. A FIEP-PB informou que Buega está em Brasília cumprindo agenda de compromissos.

O empresário Luiz Otávio Gomes Vieira da Silva, um dos donos da Aliança Comunicação, empresa que organiza o Maior São João do Mundo, em Campina Grande, foi preso em Pernambuco.

Segundo a PF, um grupo de empresas sob o controle de um mesmo núcleo familiar atua de forma contínua e perene, desde o ano de 2002, executando contratos firmados por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades paraestatais do intitulado sistema “S”.

O modus operandi empregado é sempre similar e, em resumo, consiste na utilização de entidades de direito privado sem fins lucrativos para justificar celebração de contratos e convênios diretos com o ministério convenente e Unidades do Sistema S, contratos estes, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e/ou com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.

Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400.000.000,00 decorrentes desses contratos. A ação conta com a participação de 213 policiais federais e 08 auditores do TCU que estão cumprindo 40 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária, nos estados de PE, MG, SP, PB, DF, MS e AL. As medidas foram determinadas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco.

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