Política

Conflito em Israel deve se intensificar: “pode piorar mais”, prevê professor especialista em política internacional

Com a sensação de que se repete em um ciclo de conflitos sem data para acabar. Assim segue mais um conflito entre Israel e a Palestina. De acordo com o professor Doutor em Relações Internacionais (UEPB), Felipe Reis de Melo, esse cenário não deverá afetar diretamente o mercado brasileiro.

Conflito em Israel deve se intensificar: "pode piorar mais", prevê professor especialista em política internacional

Sobre a chance de impacto no mercado e possível influência no aumento do preço dos combustíveis, o professor disse que existe uma possibilidade, mas descartou que seja imediata. — Foto:reprodução

Com a sensação de que se repete em um ciclo de conflitos sem data para acabar. Assim segue mais um conflito entre Israel e a Palestina. De acordo com o professor Doutor em Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Felipe Reis de Melo, esse cenário não deverá afetar diretamente o mercado brasileiro. No entanto, o especialista reforçou que em caso de união de outros países Árabes detentores de grande produção petrolifera, poderá aumentar o impacto da guerra e gerar influência no preço dos combustíveis no Brasil.

A guerra que já caminha para quase um mês de bombardeios e milhares de mortos é vista com preocupação pelo pesquisador, uma vez que não há previsão de cessar fogo, situação que foi defendida pelo Brasil em reunião com a ONU para viabilizar um cenário de paz entre ambas as nações.

Ao ser questionado como um país tão pequeno consegue tanto armamento, o professor explicou que os Estados Unidos é o grande patrocinador, viabilizando toda a guerra. “São pagos pelos Estados Unidos que contribuem com armamento para manter a guerra de Israel. Eles tem um serviço secreto muito bom apoiado pelos americanos. Durante a guerra fria, Israel fazia o trabalho que os EUA não queria aparecer. Israel sempre jogou esse papel”, disse como acompanhou o ClickPB. 

Sobre a chance de impacto no mercado e possível influência no aumento do preço dos combustíveis, o professor disse que existe uma possibilidade, mas descartou que seja imediata. “Não vejo um reflexo imediato em termos de preços internacionais, nem na economia, só se os países exportadores de petróleo Árabe entrassem na guerra também, explicou. 

Ele também destacou que pode haver uma ampliação da guerra com a união de outros países que podem se solidarizar com os palestinos ou israelenses, “teoricamente sim, pois se outros países Árabes se solidarizarem com o que está acontecendo, pode sim contribuir para um conflito bem mais perigoso”, destacou. 

A diplomacia brasileira foi criticada pelo pesquisador. Segundo ele, faltou para o país uma posição mais enfática. “O Brasil tomou uma decisão que foi até rejeitada, mas fez uma proposta de muito meio termo. Haja visto tantas propostas extremistas, o Brasil fez uma proposta intermediária, que só falava em condenar ambos os lados pela violência. A diplomacia clamou pelo cessar fogo e não surtiu efeito, pois não se encaixava nem um lado nem em outro”, avaliou como acompanhou o ClickPB.

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