João Pessoa

Pacientes denunciam que falta até oxigênio e remédio para dor de cabeça na UPA dos Bancários

A médica passou para ela uma medicação injetável, além de oxigênio e nebulização. No entanto, tanto o medicamento para a nebulização quanto o oxigênio estavam em falta.

Pacientes denunciam que falta até oxigênio e remédio para dor de cabeça na UPA dos Bancários

Com pouco mais de um mês de funcionamento, os pacientes reclamam que falta até medicamentos para dor de cabeça na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro dos Bancários, em João Pessoa. De acordo com denúncias ao ClickPB, a unidade de saúde não dispunha sequer de oxigênio para os pacientes na noite desta quarta-feira (03).

Uma paciente relatou que chegou à Upa dos Bancários por volta das 19h30 e só foi atendida por uma médica às 23h45. A médica passou para ela uma medicação injetável, além de oxigênio e nebulização. No entanto, tanto o medicamento para a nebulização quanto o oxigênio estavam em falta. “A sorte é que tinha o remédio em casa e eu pedi para ser liberada”, relatou.

Com a demora no atendimento, a paciente ainda conseguiu perceber várias problemáticas com outras pessoas que estava no local. Ela falou que um rapaz chegou com um corte profundo no braço e teve que aguardar o preenchimento da ficha, mesmo com o sangue escorrendo do ferimento.

Outro rapaz também chegou à unidade de saúde para receber a aplicação de um Benzetacil, tendo chegado antes das 19h30. A paciente saiu da unidade de saúde depois de meia-noite e o homem ainda não havia sido medicado.

O novo presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) na Paraíba, Roberto Magliano de Morais, falou em entrevista ao ClickPB que a fiscalização esteve na UPA dos Bancários na última segunda-feira (1º). Foi constatado que havia médicos na unidade de saúde, mas faltavam um pediatra, um ortopedista e um diretor clínico.

Como Magliano assumiu o cargo recentemente, ele disse que está se inteirando da situação, mas vai levar a situação até o conselho para que sejam tomadas providências. João Alberto, diretor de fiscalização anterior, havia enviado ofício à direção do CRM solicitando a interdição da UPA.

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