Falência

Empresária se apresenta para polícia e admite não ter dinheiro para realizar festas contratadas

De acordo com a delegada Vanderleia Gadi, a empresária alegou que quebrou financeiramente e que já entrou com o requerimento de falência da empresa

operação

(Foto: Walla Santos)

A dona de uma empresa organizadora de eventos suspeita de sumir com mais de R$ 1 milhão de formandos que haviam contratado seu serviço se apresentou para a polícia nesta sexta-feira (15) e admitiu que não terá como realizar as festas ou pagar os alunos de volta. Ela foi até a Delegacia de Defraudações com seus advogados e permaneceu no local por cerca de duas horas.

De acordo com a delegada Vanderleia Gadi, da delegacia de Defraudações e Falsificações, a empresária alegou que quebrou financeiramente e que já entrou com o requerimento de falência da empresa. A acusada Waltisa Cavalcante ainda relatou que tentou fazer um empréstimo para realizar as festas, mas não conseguiu. “Ela disse que já vinha passando por dificuldades financeiras, fazendo uma festa para pagar a outra. Ela conseguia porque tinha nome no mercado e crédito no banco. Mas com essa divulgação, ela teve até um empréstimo negado, apesar de oferecer um imóvel do pai como garantia”, destacou Vanderleia Gadi.

Devido à situação da empresa, sete turmas de formandos devem ser prejudicadas e não terão suas festas realizadas. Após o depoimento de Waltisa Cavalcante, o inquérito deve ser instaurado, já que existe a certeza de que as festas não vão acontecer de acordo com o contrato firmado.

A empresária deve ser autuada por estelionato. Como ela se apresentou à polícia antes da concretização do crime, não foi presa em flagrante e deve aguardar a continuidade da investigação em liberdade.

Na última segunda-feira (12), formandos acionaram a polícia porque a empresária que organizava suas festas de formatura havia sumido antes dos eventos. Eles receberam informações de que o valor prometido a uma de festas não tinha sido pago.

Na sede da empresa também não foi encontrado ninguém. Para assegurar seus direitos, os estudantes registraram um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil.

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