Justificativa

Sindimetro-PB divulga nota dizendo que aumento no preço da gasolina é “imediato”

Para justificar a elevação dos preços, a entidade alega que "a renovação de estoque é feita praticamente todos os dias" e afirma que a carga tributária é muito alta".

Sindimetro-PB divulga nota dizendo que aumento no preço da gasolina é "imediato"

O preço do litro da gasolina, que chegou ontem a R$ 3,05, alcançou nesta sexta-feira (21) R$ 3,69 — Foto:Walla Santos

Foto: Walla Santos

Já está em vigor os novos preços dos combustíveis em João Pessoa.  O aumento, após a alta de PIS e Cofins nos combustíveis anunciada na quinta-feira (20) pelo governo, o preço do litro da gasolina, que chegou ontem a R$ 3,05, alcançou nesta sexta-feira (21) R$ 3,69, um aumento de R$ O, 64.

Em alguns postos, no entanto, o aumento no preço do litro da gasolina alcançou apenas R$ 0,40. Em outros, os proprietários das revendedoras prometem segurar o preço (R$ 3,09) até o fim do estoque. 

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (SINDIPETRO-PB) divulgou nota, na tarde desta sexta-feira (21), afirmando que o reflexo do aumento dos impostos pelo governo federal no preço da gasolina é grande e imediato.  

Para justificar a elevação dos preços, a entidade alega que “a renovação de estoque é feita praticamente todos os dias” e afirma que a carga tributária é muito alta, e que no caso da gasolina, os tributos estaduais e federais representam cerca de 50%.

Confira a nota distribuída pelo sindicato:

NOTA À IMPRENSA

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindipetro-PB) registra profunda apreensão com o cenário econômico atual, especialmente com a recente elevação de impostos pelo governo federal.

O aumento do PIS/Cofins, na dimensão em que foi realizado, mais que dobrando seu valor no caso da gasolina, terá inevitavelmente grande e imediato reflexo nos preços. Se por um lado as distribuidoras de combustíveis em geral repassam os aumentos de impostos com agilidade, por outro a margem de lucro praticada pela ampla maioria dos postos é menor que o próprio aumento.

A revenda de combustível é um dos setores do comércio que trabalha com as menores margens de lucro devido à grande concorrência entre as empresas. Num cenário de recessão há mais de dois anos, grande parte dos postos opera com estoques baixos, devido ao alto custo do capital de giro. Assim, a renovação de estoque é feita praticamente todos os dias. 

Salientamos, ainda, que a carga de impostos sobre os combustíveis no Brasil já é extremamente pesada. No caso da gasolina, os tributos estaduais e federais representam cerca de 50%.

Entendemos, por fim, que o aumento da carga tributária é especialmente prejudicial num quadro de recessão, pois transfere recursos do setor privado para o público. Todos saem perdendo: empresas, consumidores e a sociedade.

João Pessoa, 21 de julho de 2017

Omar Hamad Filho

Presidente

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