Nesta quinta

Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, morre aos 41 anos

Músico foi encontrado morto em sua casa perto de Los Angeles. Morte é investigada pela polícia como suicídio

Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, morre aos 41 anos

Chester Bennington, vocalista da banda de rock Linkin Park, foi encontrado morto nesta quinta-feira (20) em sua casa perto de Los Angeles, na Califórnia (EUA), informou a agência Associated Press. Segundo um porta-voz da polícia local, a morte é investigada como suicídio.

O site TMZ afirma que o cantor se enforcou na residência. Seu corpo foi encontrado pouco antes das 9h locais, de acordo com a publicação. Chester era casado e tinha seis filhos.

Chester lutou por anos contra drogas e álcool. Ele disse em uma entrevista no ano passado que já havia pensado em suicídio porque foi abusado quando criança, por um homem mais velho.

Ainda conforme o TMZ, o músico era muito próximo de Chris Cornell, vocalista do Soundgarden e do Audioslave, que morreu em maio – também em um suicídio por enforcamento, segundo médicos legistas. O vocalista cantou no funeral do amigo, que completaria nesta quinta 53 anos.

Sucesso nos anos 2000                
O Linkin Park teve seu auge no início dos anos 2000, com os álbuns “Hybrid theory” e “Meteora”. Na época, o grupo emplacou seu rock alternativo, com influência de rap e metal, em paradas de sucessos, com músicas como “Faint”, “In the end”, “Crawling” e “Numb”.
A banda ganhou dois prêmios Grammy, pela performance de “Crawling” e pelo single “Numb/Encore”, do disco “Collision Course”, gravado em colaboração com o rapper Jay-Z em 2004. Chester também trabalhou em parceria com a banda Stone Temple Pilots no single “Out of time”.

O último disco lançado pelo Linkin Park, “One More Light”, saiu em maio deste ano e o grupo estava em turnê pelos Estados Unidos, com shows marcados até outubro.

Turnês no Brasil       
Em duas entrevistas dadas ao G1, Chester falou de futebol (“Fiquei muito interessado porque é totalmente baseado na defesa”) e se mostrou animado com as turnês que fez no Brasil. Ele também citou mudanças no repertório do Linkin Park.

“Sou bem menos agressivo do que era. Há uns tempos, eu disse para os caras da banda: ‘Ei, gosto dos gritos e tal, mas isso não é tudo o que sou. Não sou esse pobre coitado que se odeia e que só quer gritar com as pessoas. Eu também sei cantar”, explicou o vocalista, antes de tocar com o grupo no festival SWU, em 2010.

Quando voltou com sua banda para shows em uma turnê própria, ele falou com carinho do início da carreira. “Eu me lembro de cair na estrada e tocar de graça. Não esperávamos alcançar o sucesso que alcançamos”, disse.

“Foi como um foguete. Tem sido muito empolgante, o fato de que continuamos desafiando a nós mesmos a cada disco, mantendo as coisas ‘frescas’, fazendo novos fãs – e perdendo fãs. É fantástico fazer parte de algo como o Linkin Park. É uma coisa rara”.

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