Combate ao câncer

Frente que convocar congressistas para discutir aumento do teto para tratamento de alta complexidade

Há 10 anos que esses hospitais não têm uma readequação financeira no tratamento de alta complexidade, avalia Bruno

Frente que convocar congressistas para discutir aumento do teto para tratamento de alta complexidade

A Frente Parlamentar de Combate ao Câncer da ALPB quer elevar o teto para tratamento de alta complexidade nos três hospitais de referência no combate à doença na Paraíba. O deputado Bruno Cunha Lima (PSDB), presidente da Frente, argumenta que dos quatro hospitais que atendem câncer na Paraíba, três são filantrópicos. 

O tucano lembra que o Hospital Napoleão Laureano, São Vicente, em João Pessoa, e o hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), em Campina Grande, trabalham no vermelho. “Há 10 anos que esses hospitais não têm uma readequação financeira no tratamento de alta complexidade”, disse ao lamentar a falta dinheiro nessas casas de saúde. 

O deputado pretende realizar nos próximos meses uma audiência pública para debater o problema na Assembleia Legislativa. “Queremos, inclusive, a participação da bancada federal no Congresso”.

Bruno Cunha Lima lembra que a maioria dos congressistas é da base de apoio ao presidente Michel Temer e que um pedido de deputados e senadores poderia influenciar na elevação do teto para alta complexidade.

“Hoje, nós teremos um encontro com a direção desses hospitais para discutir uma agenda positiva e discutirmos quais os caminhos para a readequação financeira na alta complexidade”, disse Bruno ao revelar que a Frente Parlamentar de Combate ao Câncer tem o objetivo de disseminar informações sobre a doença, os tipos que mais ocorrem no Estado e onde encontrar tratamento.

O deputado também tentou justificar que a Prefeitura de Campina Grande tenha se negado a custear parte das despesas de cirurgias oncológicas feitas pela FAP em pacientes SUS. A suspensão da verba provocou uma diminuição de cerca de 50% nos procedimentos médicos.

De acordo com o tucano, o que houve foi uma tentativa de inibir que pacientes de municípios (70) no entorno viessem à Campina Grande para realizar tratamento. “Cada paciente custa ao município de origem R$ 10 mil, mas o tratamento de alta complexidade o valor é muito mais alto e o orçamento municipal não comportava essa despesas”.  

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