Diz Sindicato

Independente de negociação de hoje, greve dos bancários continua nesta sexta-feira

Negociações acontecem nesta tarde em São Paulo. Proposta da Fenaban ainda tem que ser levada para assembleia local, que conforme estatuto, tem que ter a presença do presidente do sindicato, que está em São Paulo

Independente de negociação de hoje, greve dos bancários continua nesta sexta-feira

Greve dos bancários teve início na última terça-feira, dia 06 — Foto:Agência Brasil

Uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários acontece nesta quinta-feira (15), às 16h, em São Paulo, mas mesmo que a proposta seja aceita pela categoria, a greve não termina amanhã (16). Isso porque a proposta ainda tem que ser levada para assembleia local, que conforme estatuto, tem que ter a presença do presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, que se encontra em São Paulo participando das negociações.

A informação é do secretário-geral em exercício do Sindicato dos Bancários, Jurantir Pereira Filho. Segundo ele, caso a proposta da Fenaban seja aceita pelo Comando Nacional, uma assembleia na Paraíba deverá ser marcada para a próxima segunda-feira (19). 

“Digamos que essa reunião acabe hoje às 23 horas, não tem nem voo direto de lá para cá. Ele vai ter que sair amanhã, convocar uma assembleia, mas isso é só conjectura. Amanhã, eu tenho certeza que a greve continua o dia todo, e se houver uma proposta decente, talvez se faça uma assembleia segunda-feira”, disse.   

A greve dos bancários teve início na última terça-feira (06). 

A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi rejeitada pela categoria – reajuste de 7% nos salários, abaixo da inflação, e abono de R$ 3,3 mil.

Segundo a categoria, a proposta da Fenaban não cobre a inflação do período, já que o INPC de agosto fechou em 9,62% e representa uma perda de 2,39%. 

Os grevistas reivindicam reajuste salarial com reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real – salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24), PLR de três salários mais R$ 8.317,90. Além da valorização salarial, a categoria pede combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho. 

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