polêmica

Valor do cachê de Safadão no São João de CG ameaça show do cantor em Caruaru

Três advogados entraram com uma ação popular contra o cantor, pedindo o cancelamento da apresentação na cidade. O show está previsto para acontecer no próximo sábado (25)

Valor do cachê de Safadão no São João de CG ameaça show do cantor em Caruaru

Cantor Wesley Safadão — Foto:Divulgação

O show de Wesley Safadão em Campina Grande está gerando polêmica, depois que a Prefeitura Municipal de Caruaru entrou com uma ação popular contra o cantor, pedindo o cancelamento da apresentação na cidade. O show está previsto para acontecer no próximo sábado (25). 

A ação de autoria dos advogados Dimitre Bezerra, Ewerton Bezerra e Marcelo Rodrigues alega que o cachê de Safadão em Caruru seria de R$ 575 mil, enquanto em Campina Grande o valor seria de R$ 195 mil, uma diferença de quase 300%. Na defesa, os advogados fazem um comparativo dos valores de shows realizados no mesmo período em outras cidades do Nordeste. Em Campina Grande, o show está previsto para acontecer no dia 1º de julho. Confira programação completa do Maior São João do Mundo.

De acordo com o coordenador do São João de Campina Grande, Temístocles Cabral, o cachê de Wesley Safadão foi definido abaixo do valor de mercado em Campina Grande porque foi negociado com antecedência. A Prefeitura vai arcar com R$ 195 mil, e um patrocinador complementará a diferença do cachê do artista, que soma R$ 300 mil líquidos. “Foi tudo feito dentro de um desconto que ele deu para o evento, se Caruaru não consegui, aí problema deles”, disse Temístocles.

“Desde o início do ano que nós fechamos a grade dos artistas que a Luan trabalha, entre eles Wesley Safadão. Já tivemos Gabriel Diniz, já tivermos Magníficos, Elba Ramalho é feito por lá porque é uma turnê que ela faz, e um deles é Wesley Safadão. Nesse pacote todo, houve uma negociação de um valor menor de cachê, primeiro porque foi bem antecipada essa negociação, segundo, a gente sabe que o valor de mercado do cachê dele não o que ele fechou com a Prefeitura de Campina, só que o que a Prefeitura de Campina podia pagar, até por questão contratual, era esse valor, porque não podia ter acréscimo do contrato de um ano para outro, até para justificar no Tribunal de Contas ”, explicou Temístocles.

O contrato ainda não foi firmado, segundo Temístocles, por causa dessa divisão da despesa entre a Prefeitura e o patrocinador. “Já tem um patrocinador específico já fechado para essa parte do contrato”, disse Temístocles. 

Nesta terça-feira (21), o Ministério Público Federal instaurou o processo e solicitou ao prefeito de Caruaru, José Queiroz,  e à Fundação de Cultura do município explicações sobre a diferença dos cachês. A prefeitura deverá informar se já houve pagamento, a forma como foi feita a contratação e quais as fontes de recursos.

A reportagem do ClickPB entrou em contato com a Luan Produções e a produtora ficou de enviar nota, mas até o fechamento desta matéria ela não chegou. 

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