Estudo revelou como a radioatividade pode realmente alterar o DNA de animais
Uma lebre gigante foi encontrada por soldados ucranianos que desativavam minas na cidade de Kherson. Após a foto viralizar em diversas redes sociais, muitos comentários reacenderam uma velha teoria da conspiração de que a radioatividade de Chernobyl seria responsável por aumentar o tamanho dos animais próximos.
Imediatamente, alguns apontaram que a lebre gigantesca mais parecia um “mini canguru”.
“À primeira vista, pensei que ele havia encontrado um canguru que havia se soltado do zoológico e sobrevivido ao inverno de alguma forma”, afirmou uma das respostas, no Reddit.
A descoberta reacendeu velhas teorias sobre a radiação liberada pela usina de Chernobyl, desde o acidente em 1986. Segundo a ideia, o composto radioativo causa mutações e faz os animais locais crescerem.
Embora a possibilidade seja tentadora para comentaristas de internet, Kherson (palco de combates intensos nas últimas smeanas) fica a cerca de 830 km de Pripyat, cidade onde está localizada a usina, hoje encoberta por uma estrutura conhecida como “Sarcófago”.
No Japão, um estudo revelou como a radioatividade pode realmente alterar o DNA de animais, e identificou híbridos de porcos e javalis nas proximidades de Fukushima, onde outro grande acidente nuclear ocorreu.