Nenhuma produção brasileira foi contemplada entre os indicados ao Oscar 2023. “Sideral”, de Carlos Segundo, estava na lista dos pré-indicados à categoria de Melhor Curta-Metragem, mas acabou fora. “O território”, do americano Alex Pritz — e uma coprodução entre Estados Unidos, Brasil e Dinamarca —, também figurava na pré-lista de indicados a Melhor Documentário, mas ficou fora da disputa.
‘Sideral’
Produção do Rio Grande do Norte, “Sideral” esteve na lista de pré-indicados à categoria de Melhor Curta-Metragem, mas ficou fora da competição. O filme é uma ficção científica que conta a história do lançamento do primeiro foguete tripulado brasileiro, na base aérea de Natal, mostrando como isso afetou a vida de uma mulher, seu marido e seus dois filhos.
O filme foi exibido na mostra competitiva do Festival de Cannes de 2021 e desde lá vem colecionando participações em eventos internacionais. Ao todo, foram 125 participações em festivais e 66 prêmios. Carlos Segundo é um importante nome do cinema nacional contemporâneo. No ano passado, seu novo curta, “Big bang”, conquistou o Leopardo de Ouro do conceituado Festival de Locarno.
‘O território’
Coprodução entre Estados Unidos, Brasil e Dinamarca, “O território” traça um panorama geral da realidade da tribo Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia, nos últimos anos. O filme era um dos pré-indicados à categoria Melhor Documentário, mas também acabou fora da lista de indicados.
Premiado no Festival de Sundance do ano passado, o filme já está disponível para streaming no Brasil, na plataforma Disney+. Recentemente, o ator e produtor Leonardo DiCaprio compartilhou um post sobre o filme em suas redes sociais. Ele publicou até uma foto ao lado do indígena brasileiro Bitaté Uru-Eu-Wau-Wau, um dos personagens centrais da história. Na imagem também aparece o produtor Darren Aronofsky, envolvido no projeto.