Descoberta

Cientista da USP batiza nova espécie em homenagem a David Bowie

  ientistas do Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram no litoral brasileiro nove espécies […]

 

ientistas do Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram no litoral brasileiro nove espécies novas de briozoários, pequenos animais invertebrados que formam colônias em pedras e sendimentos no mar. Um deles, o Bugula bowiei, foi batizado em homenagem ao músico britânico David Bowie.

Segundo a pesquisa, publicada no período científico “PLoS One”, as novas espécies podem ser encontradas em profundidades de zero a 20 metros no fundo do mar. OBugula bowiei foi identificado no litoral de Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Os briozoários individualmente são microscópicos, e unidos formam colônias que lembram plantas ou corais.

Espécie de briozoário 'Bugula bowiei', identificada por cientistas no litoral brasileiro (Foto: Reprodução/"PLoS One")Briozoário ‘Bugula bowiei’, identificado por cientistas no litoral brasileiro (Foto: Reprodução/”PLoS One”)

A descoberta das novas espécies agrega conhecimento sobre a presença deste tipo de animal no Oceano Atlântico, mas também significa uma revisão de nomenclatura, afirmou a cientista Karin Fehlauer-Ale para a Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), que divulgou a descoberta nesta terça-feira (28). Karin foi responsável por batizar a espécie em homenagem à David Bowie, de quem é fã.

Alguns dos seres descobertos eram antes confundidos com espécies típicas da porção norte do Atlântico, que banha países como Estados Unidos e Canadá. As espécies eram consideradas invasoras no Brasil, segundo a pesquisadora.

Erros deste tipo podem resultar em medidas inadequadas contra espécies tidas como invasoras ou à subestimação da biodiversidade do litoral, de acordo com Karin.

Espalhado pelo globo

É normal pensar que os briozoários são animais com posição geográfica bastante limitada, já que eles não se movem na fase adulta e vivem em colônias, na avaliação da pesquisadora ao site da Fapesp.

No entanto, várias espécies estão espalhadas pelo planeta, possivelmente por haverem se fixado em cascos de navio na fase adulta. Karin ressalta que as espécies descobertas equivalem a 60% dos briozoários conhecidos na costa brasileira.

Além da Bugula bowiei, foram encontradas oito espécies: Bugula foliolatan, Bugula guara, Bugula biota, Bugula ingens,Bugula gnoma, Bugula alba, Bugula rochae e Bugula migottoi.

Os nomes homenageiam instituições e professores, como o vice-diretor do Cebimar, Álvaro Migotto (Bugula migottoi) e a professora de zoologia Rosana Rocha, da Universidade Federal do Paraná (Bugula rochae).

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