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Estudante que escaou da tragédia de Realengo não quer voltar à escola

O menino Carlos Matheus, de 13 anos, ainda se recupera do trauma após o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na últim

Fonte: G1

O menino Carlos Matheus, de 13 anos, ainda se recupera do trauma após o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na última quinta-feira (11). Ele levou dois tiros no braço esquerdo e um de raspão no peito. Carlos era amigo de dez das doze vítimas do atirador Wellington Menezes de Oliveira.

“Foi muito triste”, resumiu o menino, que ainda não consegue falar sobre o que se passou dentro da sala de aula. Ele teve alta nesta segunda-feira (11) do Hospital Estadual Albert Schweitzer, também em Realengo, e tinha acabado de chegar em casa. Carlos Matheus está com medo de voltar à escola. “Quero estudar, mas em qualquer outro lugar, não na Tasso. Quem me garante que isso não vai acontecer lá de novo?”.

Carlos Matheus estudava há três anos no mesmo colégio, que fica a duas quadras da casa dele. Os pais não sabem como resolver o problema.

“A gente conversou com as autoridades, e eles falaram ‘a gente transfere ele para outra escola da região’. Mas aqui não tem nenhuma escola que preste”, disse a mãe de Carlos Matheus, a cabeleireira Carla Daniele Vilhena de Souza.

O menino contou, ainda, que não conversou com nenhum amigo desde que teve alta do hospital. Ele conseguiu falar apenas com Renata, amiga que também estava internada no Albert Schweitzer e teve alta na sexta-feira (8). “Ela me deu boa sorte”, disse ele, que desejou ”coragem” aos amigos que ainda estão internados, “para que eles possam melhorar também”.

Foi aterrorizante, diz mãe
Carla contou que no dia do ataque ficou sabendo pelo sogro que o filho tinha sido atingido. “Quando cheguei na escola ele já tinha ido para o hospital. Fui a primeira mãe a chegar lá. Foi aterrorizante. Mas graças a Deus a gente já está em casa".

Enquanto estava no hospital, Carlos Matheus ficou pensando nas outras vítimas da tragédia. “Só queria melhorar e falar com meu amigo Diego”, disse, explicando que um colega também está internado no hospital. “Eles não me deixaram ir ver ele, mas ele está melhorando, está bem melhor do que estava. Espero que isso não aconteça nunca mais,” desejou.

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