Um ex-enfermeiro foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos pela morte de 22 pacientes que estavam sob seus cuidados no Estado de Nova Jérsey.
Charles Cullen, 46 anos, se declarou culpado por 22 assassinatos e três tentativas de assassinato.
Ele ficou de olhos fechados durante boa parte da audiência que resultou em sua condenação, irritando os parentes das vítimas, que o descreveram como um “monstro”, “lixo” e “filho de Satã”.
Cullen ainda vai ser sentenciado por outros sete assassinatos e outras três tentativas de assassinato que ele cometeu na Pensilvânia.
Tradições ancestrais
Quando foi preso, ele disse que realizava a morte de pacientes terminais para acabar com o seu sofrimento.
Ele concordou em ajudar a solucionar os assassinatos em troca da garantia de que não seria condenado à morte.
Ainda não está claro quantas pessoas Cullen matou, pois ele não conseguiu lembrar de todos os detalhes, em alguns casos os registros médicos foram destruídos.
Ele acredita que o número fique entre 30 e 40.
“Você traiu as tradições ancestrais das profissões médicas”, disse o juiz Paul Armstrong, durante o julgamento.
Ele condenou o réu a 11 prisões perpétuas.
Cullen foi demitido de cinco empregos como enfermeiro e pediu demissão de outros dois antes que suas ações começassem a levantar suspeitas.
Em 16 anos de carreira, ele sempre conseguiu novos empregos, e há quem acredite que hospitais deixaram de comunicar suas suspeitas uns aos outros por medo de sofrerem processos.
BBC Brasil
Enfermeiro pega prisão perpétua por matar 22 nos EUA
Um ex-enfermeiro foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos pela morte de 22 pacientes que estavam sob seus cuidados
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