Esperança

Valores investidos na Braiscompany podem demorar até cinco anos para serem recuperados, prevê advogado especialista em criptomoedas

Para o advogado, quem foi vítima precisa saber os passos adequados a serem tomados para evitar um problema ainda maior.

Braiscompany: Justiça condena mais um ex-diretor a 36 anos de prisão; penas de envolvidos somam mais de 300 anos

Os valores vão ser devolvidos aos clientes, mas não será tão rápido assim. — Foto:Reprodução

O pesadelo que vivência quem investiu na Braiscompany não está perto de acabar. É o que revela, em entrevista ao ClickPB, o advogado especialista em dados, Gustavo Rabay. Segundo ele, mesmo após o golpe dado pelos donos da empresa nos milhares de investidores, nem tudo está perdido, como muitos chegam a acreditar em meio ao desespero. Ele garante que existe a chance de recuperar o dinheiro, mas que pode demorar, no mínimo, cinco anos para serem recuperados. 

“Agora o pagamento vai depender de muitos fatores. Alguns já tem ordem de penhora concedidas judicialmente, principalmente aqueles que já tinham pedido penhora antecipadamente com quebra de contrato terão uma chance mais célere de recebimento. Nos outros casos, quando os bens forem direcionados, por mais que demore, um dia será pago corrigido. Valores vão demorar, no mínimo, cinco anos para serem recuperados”, explicou ao ClickPB, nesta segunda-feira (27).

Para o advogado, quem foi vítima precisa saber os passos adequados a serem tomados para evitar um problema ainda maior. “O primeiro passo é o Boletim de Ocorrência que deve ser feito na Delegacia Civil acerca do estelionato. Além disso, sabemos que após junho será possível enquadrar os acusados na hipótese de fraude com criptomoedas a que se refere o novo artigo 171-A, da Lei de Criptomoeda 14.478/2022. Depois de prestar a ocorrência, a vítima deve procurar um advogado especializado para iniciar o processo judicial, elegendo as vias corretas e adequadas para o caso”, orientou. 

Longe de acordar do pesadelo, o escândalo envolvendo a Braiscompany, que tem sede em Campina Grande, virou epicentro nacional desde o início de janeiro, quando o humorista Lucas Veloso denunciou atrasos nos pagamentos dos clientes da empresa, inclusive ele mesmo era uma das vítimas. 

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